Notícias Balneário Camboriú Esportes Entretenimento Eventos Política Empregos Camboriú Itajaí Itapema Navegantes Santa Catarina Brasil e Mundo
zEsporte zz Esporte BR

Campeão da etapa de Maresias em 2015, Miguel Pupo quer repetir vitória “em casa” no Hang Loose São Sebastião Pro

Campeão da etapa de Maresias em 2015, Miguel Pupo quer repetir vitória “em casa” no Hang Loose São Sebastião Pro

Campeão da etapa em 2015 e vindo de uma ótima perna europeia, o paulista Miguel Pupo quer repetir a vitória “em casa” no Hang Loose São Sebastião Pro, QS 3000, que será realizada entre os dias 2 e 5 de novembro, na Praia de Maresias. Um dos surfistas brasileiros mais experientes na elite mundial, ele chega animado, tanto por seus últimos resultados quanto por estar surfando a metros de onde mora.

Na vitória há dois anos, na última vez que a praia foi sede do QS, Miguel garantiu a sua permanência no WCT. Agora, a situação é diferente, mas o ânimo em ganhar é o mesmo. “São 3 mil pontos em jogo. Não influência muito no ranking. Até porque não é meu objetivo a classificação pelo QS. Mas é bom sempre buscar vitória, dar o nosso melhor. Espero que isso aconteça e quero repetir a vitória essa semana”, ressalta Miguel.

“Competir em casa é sempre bom. Ainda mais no evento que fica a 100 metros da minha casa. Vou dormir na minha própria cama, junto da minha família. É demais. Terá a minha família, meus amigos, não só do Tour, mas os de infância. A pressão zera. É um lugar onde me sinto bem, fico à vontade. Espero que tenha altas ondas”, acrescenta.

Ele lembra que em 2015, a vitória foi fundamental para ficar no WCT. “Foi um ano complicado. Vários eventos cheguei muito perto de avançar, perdi baterias por 0,10. Fiz uma perna europeia horrível no WCT naquele ano, mas ótima no QS. Fui terceiro em Açores, depois nono e venci no Brasil. Em três etapas, subi mais de 70 posições e terminei em quarto lugar no ranking QS. Maresias foi chave de ouro para mim aquela temporada”, lembra.

Já neste ano, depois de dois quintos lugares, na França e em Portugal, ele é o 23º colocado no WCT, muito próximo da zona de classificação para 2018. “Só seis caras tiveram o gostinho de falar que fizeram uma ótima perna europeia e eu sou um deles. Estou feliz de alcançar os meus objetivos e espero seguir nesse mesmo ritmo no Havaí”, comenta o surfista, confiante em seu potencial.

“Não tem ansiedade alguma. Estou na elite há sete anos. Não tenho o que provar mais nada para os outros. Sete anos sem sair da elite. Se for para ficar, vai ser”, argumenta o surfista, que vive um novo momento na vida, com o nascimento esse ano de sua filha, Luna, de seis meses, com a mulher Bruna.

Segundo ele, ser pai lhe deu mais maturidade. “Não só dentro d’água, mas fora também. Ser pai é demais. É muito bom viajar com a família. Todos pais tinham de levar essa vida nesse ritmo. Alguns ficam chateados que não dormem, mas eu levo numa boa. Acho muito bom ter minha filha perto. Cada momento é único e temos de aproveitar todos eles”, conta o atleta, que vem de família de surfista, filho de Wagner Pupo, que por muitos anos foi destaque no Circuito Brasileiro e terá no evento também o irmão caçula, Samuel Pupo, iniciando no QS.

Depois do Hang Loose São Sebastião Pro, Miguel segue para o Havaí, querendo manter o mesmo ritmo feito na Europa. “Algumas pessoas falam que falta pouco para terminar o ano. Eu digo que falta bastante. Quero finalizar forte, com bons resultados e boas performances, assim como fiz na França e Portugal. O objetivo é me manter na elite no ano que vem. E se me classificar, buscar novos horizontes, subir e evoluir dentro e fora d’água”, completa.

Posts Relacionados

Camboriú empata com Fluminense e leva o título do turno da Segundona de SC

Do coração do Brasil para o 10º Transcatarina

Bota do Mundo 2018

Próxima edição da Volvo Ocean Race será com barcos da IMOCA

Fraiburgo e Transcatarina: a comemoração da Bodas de Estanho

Pâmella Mel completa 40 pódios

Circuito Catarinense de Stand-up Paddle é neste final de semana

Brasileiro sub-21 de vôlei de praia tem atleta de Balneário Camboriú

Saiba como o Dongfeng Race Team ganhou Volvo Ocean Race mais apertada da história

Estreia no 10º Transcatarina: de navegador para piloto