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Karlos & Marcelly Morena, integrantes da dupla que está revolucionando o funk, falam sobre o preconceito

“Sou negro, gay e favelado! O mundo todo virou as costas para mim, mas chamei a atenção e estão me observando agora. Tudo graças ao meu trabalho e dedicação”, exalta Karlos.

 

Marcelly Morena conta que ganhou uma indenização contra uma boate de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, depois que seguranças do estabelecimento a barraram na porta. A Justiça determinou que ela receba R$ 10 mil diante do tratamento “descortês, mal-educado e intolerável” praticado. Ela lembra que foi impedida de entrar na Sheik Night Boate sob a alegação de que era proibida a presença de travestis, e que a ordem do dono da casa de shows era “barrar logo na entrada”. Diante do caso, que aconteceu em maio de 2011, Marcelly procurou a Coordenadoria da Diversidade Sexual de Mesquita, que a indicou um advogado. Na ocasião, ela relatou ao jornal “Extra” que dezenas de pessoas testemunharam o fato, o que a fez sentir mais vergonha: “Não estava pedindo favor a ninguém, pagaria a entrada. Nunca tinha acontecido comigo. Fiquei muito mal”.

 

A dançarina diz ter ouvido dos seguranças que o ambiente para gays ficava na boate em frente. O caso foi registrado na 58ª DP (Posse). Desde o episódio, Marcelly, que morava em Nova Iguaçu, deixou de frequentar a Rua da Lama, conhecida pela concentração de bares e onde fica a boate. Mesmo com a demora de quatro anos para o julgamento da ação, a princesa incentiva outras pessoas a lutar pelos seus direitos: “Muita gente não entra na Justiça por falta de informação ou por vergonha. Mesmo com o resultado favorável, Marcelly recorreu da decisão. Segundo o advogado João de Barros, o valor da indenização foi considerado baixo diante da gravidade do fato.

 

Conheça a dupla

 

Karlos & Marcelly Morena decidiram trabalhar juntos após saírem de grupos bastante parecidos em estilo e visual. Karlos era líder de um grupo de gays sarados, a Tropa dos Gostosos, e Marcelly de um grupo de trans saradas, As Peguetes. O estilo musical de ambos eram bastante parecido, o funk de comunidade.

 

Para não deixar a ideia acabar com o término dos grupos, Karlos e Marcelly resolveram criar a dupla e juntos dar continuidade ao trabalho. O primeiro passo foi escrever uma música e editar na maior equipe de funk do Brasil: a Furacão 2000. Foi aí que surgiu a primeira música chamada “Me Processa”, que conta a história de um episódio comum na vida de ambos pois na época em que foi criada a parceria, a dupla estava com processo na justiça em andamento devido ao preconceito em que a classe que os dois defendem sofre diariamente.

 

Com um caminho já percorrido no funk devido a ambos já terem sido dançarinos de MCs conhecidos (Karlos trabalhava com MC Kátia e Marcelly com MC Adriano), a dupla teve o apoio de produtores, DJs e MCs do ramo musical, o que deu mais força para dar continuidade ao projeto.

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