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PF encontrou R$ 122 mil com Vaccarezza, preso na Lava-Jato

PF encontrou R$ 122 mil com Vaccarezza, preso na Lava-Jato

 

Durante entrevista coletiva sobre as operações deflagradas nesta sexta-feira pela Lava-Jato, o delegado Felipe Hille Pace confirmou que os agentes da Polícia Federal (PF) encontraram R$ 122 mil em espécie na residência do ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (PTdoB) durante a deflagração da Operação Abate. A PF investiga o recebimento de US$ 478 mil em pagamentos de vantagens indevidas ao ex-deputado.

Além dos valores, os policiais federais também apreenderam relógios de luxo. Segundo Pace, a prisão preventiva de Vaccarezza foi pedida mas que o juiz Sergio Moro optou pela prisão temporária.

Vaccarezza deixou seu apartamento esta manhã, na zona leste de São Paulo, acompanhado por agentes da Polícia Federal. De acordo com seu advogado, Marcellus Ferreira Pinto, ele segue direto para Curitiba sem passar pela sede da PF na capital paulista. O ex-deputado é esperado na capital paranaense por volta de 17h.

A Operação Abate, por sua vez, ocorre em São Paulo e investiga um grupo criminoso que seria “apadrinhado” por Vaccarezza. A PF suspeita que o ex-parlamentar utilizava influência para obter contratos da Petrobras com uma empresa estrangeira, que teria direcionado recursos para pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-deputado.

Os indícios contra o ex-deputado foram colhidos a partir da delação do ex-gerente de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. E apontam que Vaccarezza, líder do PT na Câmara dos Deputados entre janeiro de 2010 e março de 2012, “utilizou a influência decorrente do cargo”, segundo o MPF, em favor da contratação da empresa Sargeant Marine pela Petrobras, o que culminou na celebração de doze contratos, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 180 milhões. Ela teria sido contratada sem licitação para fornecer asfalto para a empresa brasileira.

A defesa de Vaccarezza negou que ele tenha intermediado as negociações. Em nota, o advogado Ferreira Pinto afirmou que a prisão “foi decretada com base em delações contraditórias” e que pretende recorrer do caso. Ele também alega que a busca e apreensão realizada no apartamento do ex-parlamentar esta manhã “excedeu os limites da decisão judicial” ao confiscar valores declarados no imposto de renda.

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