Comércio de Chapecó registra retração de 3% nas vendas de Natal em 2016

O índice de confiança do consumidor está baixo devido à crise econômica e política que o País enfrenta nos últimos anos. Tal situação reflete na oferta de empregos – que diminuiu nos últimos meses – e, consequentemente, na renda dos consumidores. “Esses foram fatores predominantes para a redução de 3% nas vendas de Natal em Chapecó no ano de 2016, comparado ao mesmo período do ano passado”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL), José Carlos Benini.

A situação é parecida com a de Santa Catarina que, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/SC) da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL/SC), identificou uma queda de 3,14% comparada a 2015.

Apesar da queda, Benini acredita que a redução foi dentro do esperado considerando a atual situação econômica do País. “A retomada do crescimento no setor terciário está atrelada a mudanças na economia e na política brasileira. O Governo Federal anunciou recentemente medidas que preveem a possibilidade do saque do FGTS e também a flexibilidade nas leis trabalhistas, isso pode desonerar tributos e contribuir para a ampliação nos postos de trabalho, aumentando a circulação de dinheiro e aquecendo o comércio”.

O presidente destaca que as esperanças devem ser renovadas com a chegada de 2017. “Chapecó é um município que, apesar da crise, consegue manter-se em um bom patamar se comparada a outras cidades. Os empresários chapecoenses devem procurar o diferencial para oferecer aos seus clientes e investir sempre na qualidade do atendimento e na oferta de bons serviços e/ou produtos. Com determinação e planejamento temos certeza de que o comércio terá sua recuperação gradativa”.

HORÁRIO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

Assim como para o Natal, a CDL sugere aos lojistas um horário diferenciado de atendimento nessa semana que antecede o Ano Novo. A flexibilidade nos horários de atendimento do comércio nesse período tem como objetivo proporcionar mais oportunidades para compras, uma vez que este é o período de maior movimentação do comércio em que o consumidor alia o lazer com a escolha dos presentes. “Nossa indicação é para que o atendimento seja voltado para satisfazer as necessidades do público”, complementa Benini.