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Nascentes da Crise: Estudo de 17 anos sobre o Ciclo da Água na América do Sul e as Mudanças Climáticas

Nascentes da Crise: Estudo de 17 anos sobre o Ciclo da Água na América do Sul e as Mudanças Climáticas

Nascentes da Crise: Estudo de 17 anos sobre o Ciclo da Água na América do Sul e as Mudanças Climáticas

O Reality Nascentes da Crise é um projeto que materializa em video o que a ciência apresenta por meio de gráficos e teorias. As experiências em campo registram a relação entre o ciclo das águas na América do Sul e as mudanças climáticas. O Reality traz reflexões sobre causas e consequências em áreas de transição de biomas e no entorno dos rios nas principais bacias hidrográficas do continente.

O conteúdo investigado durante as expedições são apresentados em tempo real por meio das mídias sociais pelo jornalista e ambientalista Diego Gazola. O autor de 18 livros sobre cidades e regiões pelo Brasil e o mundo, nos últimos 16 anos pesquisou mais de 1.200 municípios em todos os Estados brasileiros e em cerca de 35 países pelo mundo. O material compilado no Nascentes da Crise é sintetizado por meio de uma série de filmes captados com celular e que originaram, até o momento, quatro documentários divididos por etapas, em sete países: Brasil, Peru, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia e Paraguai.

A primeira etapa produzida entre o Acre e o Peru em setembro de 2014 é balizada no conteúdo do relatório ‘O Futuro Climático da Amazônia’ do cientista Antonio Donato Nobre (INPE). Segundo o estudo, a umidade amazônica “faz uma curva” ao se chocar com a Cordilheira dos Andes naquela região e desce o continente banhando a parte centro-sul da América do Sul, principalmente durante o verão hemisférico. O documentário apresenta três rotas que conectam os Andes à Amazônia: a estrada de terra pelo Parque Nacional del Manu, a rodovia asfaltada Interoceânica e o rio Urubamba que conecta Machu Picchu à Grande Floresta. O filme (15’44”) está disponível abaixo ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/l3dSeqklEZY

Já a segunda etapa abordou a foz do rio da Prata na fronteira entre o Uruguai e a Argentina e foi produzida em dezembro de 2016. Ali encontra a segunda maior desembocadura de água doce da América do Sul. A região recebe praticamente a totalidade das águas “exportadas” pela Amazônia por meio dos “rios voadores” e são drenadas através de centenas de rios do centro-sul da América do Sul. O documentário apresenta duas das dezenas de comunidades que vivem na ilhas no meio do rio da Prata, assim como a visita a Dolores, cidade que foi devastada pelo mais impactante tornado já registrado no continente. O filme (14’40”) está disponível abaixo ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/Em0H13MAdtQ

Na terceira etapa, em abril de 2017, foi pesquisado o deserto mais árido do planeta. Localizado no norte do Chile, o Atacama está na mesma latitude média da cidade de São Paulo e de praticamente toda a região sudeste do Brasil. Nessa mesma latitude, na altura do Trópico de Capricórnio, estão outros grandes desertos do Hemisfério Sul como o Central da Austrália na Oceania e o Kalahari que compreende parte da Namíbia, Botswana, África do Sul e Angola na África. O documentário expõe reflexões sobre o gradativo desmatamento, e o desconhecido e quase silencioso processo de desertificação do centro-sul da América do Sul. O filme (8’34”) está disponível abaixo ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/GDt8-GQsvoE 

Já a quarta etapa foi dividida em duas fases no território da Bolívia.

O primeiro documentário aborda o entorno do Parque Nacional Amboró na região da Amazônia mais ao sul da América do Sul. O local está na mesma latitude média de Brasília, e é conhecido como o cotovelo dos Andes. O filme aborda ainda Potosí, onde está localizado o Cerro Rico, de onde no período colonial foi retirado pelos espanhóis, a maior parte da prata do continente. Sincronicamente a cidade está na mesma latitude média do trecho entre Ouro Preto e Diamantina, palco da exploração do ouro no Brasil colonial português e onde recentemente ocorreram as tragédias de Brumadinho e Mariana. Além disto, o viajante explora locais onde brotam as nascentes amazônicas mais ao sul do continente: Sucre, Cochabamba, Villa Tunari e Buena Vista. Em alguns pontos, a diferença de altitude no caminho dos Andes para a Amazônia chega a 3.500 metros em poucos quilômetros percorridos. O filme (16’11”) está disponível abaixo ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/kAtbhFcdlI8

A segunda fase da quarta etapa foi produzida em janeiro de 2018 também na Bolívia. O Reality partiu novamente de Santa Cruz de la Sierra, porém seguindo em direção ao norte, para a região amazônica do Beni. Ali se encontram centenas de lagoas artificiais enigmáticas conhecidas como de Moxos, que teriam sido arquitetadas há milhares de anos. Os rios Mamoré e Beni estão entre os principais que formam o rio Madeira, o corpo d’água que em Rondônia, por meio de seus períodos de cheia, potencialmente reflete a umidade que deixa de migrar para o centro-sul da América do Sul, as secas cada vez mais severas na região. Para essa produção, a expedição cruzou a considerada mais intransitável entre estradas bolivianas. O documentário expõe também a transição entre a Amazônia e os Andes na região de La Paz e do Lago Titicaca, passando pelo berço de uma das civilizações mais antigas do continente, a de Tihuanaco. Esse filme ainda se encontra em edição.

A quinta etapa foi produzida em fevereiro de 2019, entre Asunción no Paraguai e Córdoba na Argentina. O entorno do rio Paraguai e rio Paraná concentram as tempestades mais severas do Planeta, segundo a revista científica Nature. Nesta região os sistemas de chuvas estão correlacionados entre o fluxo de vapor que desce deste a Amazônia em paralelo à Cordilheira dos Andes e às frentes frias e secas que se deslocam desde o sul do continente. Esse filme também ainda se encontra em edição e será disponibilizado em breve.

Para mais informações, siga também pela hashtag #NascentesdaCrise nas mídias Facebook e Instagram.

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