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Colombo diz que acordo deve equilibrar contas, mas anuncia cortes

Pelo acerto, estados não pagarão dívida com União até dezembro.
No próximo dia 1º devem ser anunciados cortes na estrutura do governo.

Com a renegociação da dívida dos estados com a União, o governo de Santa Catarina diz que poderá dispor de recursos para equilibrar as contas. Conforme o governo, em 18 meses, deixarão de sair do caixa do estado R$ 2,14 bilhões para serem investidos em serviços, como mostrou oBom Dia Santa Catarina.

“Vamos equilibrar fortemente as contas, reforçar áreas que estão com dificuldades. A principal é a saúde, onde o custo aumentou muito, a maioria dos insumos são importados e precisamos fazer um aporte de recursos maior. Este ano vamos investir R$ 700 milhões a mais do que no ano passado”, disse o governador Raimundo Colombo.

Ainda para garantir o equilíbrio das contas, o governador adiantou que no próximo dia 1º anunciará cortes na estrutura do governo. “Estamos com um estudo concluído de fechar alguns órgãos para reduzir a estrutura e reduzir o custo”.

Pelo acerto com o governo federal, feito na segunda (20), os estados não pagarão dívida até dezembro. No total, o estado deve à União R$ 9 bilhões. A partir de janeiro de 2017, começam a pagar 5,5% da parcela. A partir de então, mensalmente haverá um aumento de 5,5%.

Os R$ 2,14 bilhões, que deixarão de ser pagos neste período irão para o saldo devedor do futuro. A partir de julho de 2018, Santa Catarina volta a pagar a parcela de 100%. Além disso, no acordo com o governo, o estado se comprometeu em buscar um maior controle do crescimento dos gastos públicos.

Estratégias para equilíbrio de contas
Conforme o governo, o acerto contribuirá ainda para equilibrar a folha de pagamento e manter a capacidade de investimento.

Conforme Gavazzoni, em julho de 2018, o valor mensal passará do atual patamar de R$ 110 milhões para R$ 50 milhões, devido ao prolongamento do prazo em 20 anos.

Preocupação de servidores
Embora a maior parte das contrapartidas exigidas pelo governo federal já estivessem sendo adotadas por Santa Catarina, como a reforma da previdência e o maior controle da folha de pagamento, o sindicato dos servidores manifestou preocupação com o recente acordo feito pelo estado.

“A contrapartida do estado, além de cair no bolso do trabalhador, do servidor público, piora a qualidade do serviço”, disse o presidente do Sintespe Antonio Celestino Lins.

O secretário da Fazenda considerou o acordo uma forma de proteger o estado do aumento das despesas.

“Nesse momento, Santa Catarina paga todos os aumentos salariais combinados nos últimos anos. As arrecadações serão menores que a inflação, então, os gastos públicos não podem crescer do tamanho da inflação, se não desequilibra e alguma coisa não será paga, ou fornecedor ou salário ou previdência, como já acontece em outros estados do Brasil”, afirmou Gavazzoni.

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