Está em fase de testes o novo sistema de pré-oxidação acoplado à captação de água bruta no canal retificado do rio Itajaí-mirim. A tecnologia, que envolve a geração de dióxido de cloro, recebeu um investimento de R$ 6,5 milhões do Semasa, ao longo de dois anos. Com os novos equipamentos, diversas substâncias indesejadas serão reduzidas em pelo menos 70% antes mesmo da água subir para a Estação de Tratamento (ETA).
Atualmente, o sistema encontra-se em fase de testes, chamada tecnicamente de “startup”. Neste momento, a operação é feita de forma assistida, em capacidade mínima, que é de 0,5 ppm. A previsão é de funcionamento pleno dentro de 15 dias, chegando à aplicação máxima de 3 ppm.
Um dos desafios a serem enfrentados com a implantação do equipamento é a ocorrência de alta turbidez no rio, em níveis impossíveis de tratamento pelos sistemas convencionais. “Entre os enormes benefícios que este serviço vai trazer, está a constância na água que chega às ETAs. Assim, vamos economizar em produtos e ganhar previsibilidade na operação”, explica Adriano Kielling, engenheiro químico do Semasa.
Esta instalação faz parte de um projeto mais amplo de aprimoramento do tratamento de água na ETA São Roque. Os estudos para modernização da tratabilidade foram apresentados pela Hidrosan Engenharia ao Semasa em abril de 2019 e estão sendo implantados gradativamente, conforme as prioridades e a disponibilidade financeira.