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Aécio presta depoimento sobre suspeita em CPI

Investigado pela suspeita de ter atuado para maquiar dados da CPI dos Correios, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) prestou depoimento à Polícia Federal (PF). Em um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da delação de Delcídio Amaral (ex-PT-MS), o tucano voltou a negar a interferência na comissão parlamentar, realizada entre 2005 e 2006, a fim de esconder eventual relação do Banco Rural com o mensalão mineiro – escândalo no qual empresas de Marcos Valério participaram de esquema que desviou recursos públicos para campanha eleitoral de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais em 1998.

Por meio de nota, a defesa do senador, presidente nacional do PSDB, registrou que ele, “prestou esclarecimentos, demonstrando a absoluta improcedência das citações feitas pelo ex-senador Delcídio”. Discreto, o depoimento ocorreu na semana passada e não é comentado pela PF. Questionado por Zero Hora sobre a divulgação de falas de políticos investigados em outras ações, o órgão afirmou que “nenhum depoimento realizado pela Polícia Federal é divulgado ou confirmado”.

A polícia informou que casos livres de sigilo na primeira instância da Justiça Federal têm os depoimentos liberados pelo próprio Judiciário. Senador, Aécio tem foro privilegiado e seu inquérito está no STF, sob a relatoria de Gilmar Mendes. No sistema eletrônico da Corte, os esclarecimentos do tucano ainda não estão disponíveis para consulta.

Presidente da CPI dos Correios, que investigou o mensalão petista, Delcídio disse em delação que segurou a bronca para que dados da quebra de sigilo do extinto Banco Rural, fornecidos à comissão, não atingissem Aécio e aliados. Em 2005, o tucano era governador de Minas Gerais.

O Rural foi usado por Marcos Valério no mensalão petista e, na versão de Delcídio, teria relação com ilícitos tucanos, a exemplo do mensalão mineiro. Conforme o delator, Aécio enviou emissários à CPI para ampliar o prazo de entrega dos dados do banco, pedido que foi atendido. A colaboração aponta que Delcídio “compreendeu a existência de maquiagem pelo fato de que a gênese do mensalão teria ocorrido em Minas Gerais”.

A delação foi homologada pelo STF em março. Na oportunidade, Aécio afirmou que as citações ao seu nome eram “falsas”. O texto destacou que ¿o senador jamais tratou com o delator Delcídio nenhum assunto referente à CPI dos Correios¿ e que ¿jamais pediu a ninguém que o fizesse¿.

Para lembrar o caso

— Presidente do PSDB, Aécio Neves é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre suposta interferência para “maquiar” dados da CPI dos Correios, que apurou o mensalão petista entre 2005 e 2006.

— Também são investigados no inquérito Clésio Andrade, ex-vice-governador de Minas Gerais, e o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que era filiado ao PSDB em 2005.

— Segundo Delcídio Amaral, então presidente da CPI, Aécio enviou emissários à comissão para ampliar o prazo da entrega da quebra de sigilo do Banco Rural, envolvido nos mensalões petista e tucano.

— Com o prazo dilatado, as informações do banco teriam sido maquiadas, a fim de proteger nomes do PSDB das apurações da CPI.

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