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Bombeiros Voluntários indicam cuidados com casos de afogamento neste verão

Uma série de acidentes envolvendo água e crianças durante o fim de semana disparou o alerta para os cuidados com os pequenos em praias, rios e piscinas. As altas temperaturas nesta época fazem com que todos procurem os banhos para se refrescar e como forma de entretenimento. No entanto, muitas vezes um minuto de descuido pode ser fatal durante as brincadeiras aquáticas.

No domingo de Natal (25), uma criança de três anos morreu após se afogar em uma piscina, em Jaraguá do Sul. A ocorrência foi registrada em uma residência na Rua Waldemar Rau, no Bairro Rau. O Corpo de Bombeiros Voluntários foi chamado por volta das 18h40, após a menina ser encontrada por parentes dentro da piscina.

Por meio de procedimentos de reanimação, os bombeiros conseguiram reverter o quadro de parada cardiorrespiratória. Em seguida, a criança foi levada para o Hospital Jaraguá e internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas não resistiu e morreu na unidade.

Na praia do Itaguaçu, em São Francisco do Sul, o adolescente Lucas Ribeiro, de 16 anos, afogou-se e morreu no fim da tarde de segunda-feira (26). Ele entrou na água na madrugada de domingo (25) e, após o fato, foi retirado do mar pelos bombeiros, que tentaram reanimá-lo. O jovem, que é de Jaraguá do Sul, foi internado em estado grave e, por volta das 17h, teve morte encefálica declarada.

Outra ocorrência de afogamento aconteceu numa piscina, em Corupá, dessa vez com um desfecho feliz. Uma menina de 12 anos ficou presa no sistema de sucção por aproximadamente um minuto e meio. De acordo com os socorristas, o acidente aconteceu por volta das 17h de segunda-feira (26), em uma residência na rua Roberto Siedel, no Centro.

Conforme informações dos bombeiros voluntários, o cabelo da menina foi cortado com uma faca e ela foi retirada inconsciente da piscina por parentes. No momento em que os socorristas chegaram, a adolescente recobrou os sentidos e expeliu a água que estava nos pulmões de forma espontânea. Ela foi levada para o Pronto Atendimento da cidade e depois para o Hospital São José, em Jaraguá do Sul, para melhor avaliação médica.

Orientações essenciais

Para o chefe dos Bombeiros Voluntários de Corupá, Cláudio de Siqueira, a dica mais simples a ser seguida quando se trata de crianças brincando na água é atenção redobrada. “Os pais ou responsáveis devem esquecer a folga e prestar muita atenção nas crianças. Pequenos descuidos podem resultar em grandes tragédias. Eles precisam cuidar do seu bem mais precioso, pois até mesmo um balde, que é a coisa mais comum de ter em casa, pode ser perigoso para os pequeninos”, enfatiza. Confira orientações repassadas por Siqueira para banhos em rio, piscina e mar.

Rios – “Nossa região tem muitos rios e cachoeiras. Quando chove muito, o rio muda. Além disso, é comum, em áreas onde ocorre desmatamento, que a madeira caia na água, sendo arrastada. Por isso a necessidade de, mesmo que frequente sempre o mesmo local, fazer uma avaliação. Entrar devagar e ver se tem buracos, pedras, especialmente antes de mergulhar de cabeça. Ao final do dia, é preciso estar atento às tempestades, por causa do perigo da cabeça d’água (aumento rápido e repentino do nível de um rio corrente ou cheio, devido a chuvas nas cabeceiras ou em trechos mais altos de seu percurso)”, destaca Siqueira.

Piscinas – “Quando não estiver sendo usada, deve-se cobri-la com lona ou mantê-la numa área isolada, protegida, que dificulte o acesso das crianças desacompanhadas. Esse caso que atendemos aqui em Corupá alerta para a questão de orientar quem tem cabelos compridos, pois pode acontecer de enroscar no sistema de sucção. Felizmente a família dela agiu rápido e cortou o cabelo. É preciso evitar entrar na água (em qualquer lugar) com o corpo muito quente e suado, pois pode haver choque térmico, impedindo uma reação em caso de afogamento”, observa o chefe dos bombeiros.

Mar – “O mar é para quem conhece. As correntes de retorno e ondas fortes podem puxar os banhistas que, apavorados, tentam nadar contra a corrente e se cansam. Ao ser pego pela corrente, o melhor é tentar boiar e chamar por socorro. Evitar os horários de pico do sol é essencial, pois uma insolação também representa perigo, assim como é importante dar uma pausa de 40 minutos após se alimentar. Lembre-se: crianças não têm noção do perigo, para elas, a água é uma aventura, portanto, não tire os olhos delas”, conclui.

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