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Companhia De DANÇA Deborah Colker em CÃO SEM Plumas faz turnê em Santa Catarina no mês de outubro

Companhia De DANÇA Deborah Colker em CÃO SEM Plumas faz turnê em Santa Catarina no mês de outubro

A Companhia de dança Deborah Colker faz turnê em Santa Catarina com seu novo espetáculo Cão Sem Plumas. Deborah Colker faz em Cão sem plumas, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A turnê inicia em Florianópolis no Teatro Ademir Rosa – CIC em duas apresentações – 21 e 22 de outubro.  Em Jaraguá do Sul, no Grande Teatro da SCAR, o evento acontece no dia 24 de outubro e, no dia 26 de outubro, a companhia de dança passa por Blumenau (Teatro Carlos Gomes). Deborah Colker conta com o patrocínio da Petrobras desde 1995.

 

Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno.

 

“O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah. A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife.

 

A jornada também foi documentada pelo fotógrafo Cafi, nascido em Pernambuco. Na trilha sonora original estão mais dois pernambucanos: Jorge Dü Peixe, da banda Nação Zumbi e um dos expoentes do movimento mangue beat, e Lirinha (ex-cantor do Cordel do Fogo Encantado, poeta e ator), além do carioca Berna Ceppas, que acompanha Deborah desde o trabalho de estreia, Vulcão (1994). Outros antigos parceiros estão em cenografia e direção de arte (Gringo Cardia) e na iluminação (Jorginho de Carvalho). Os figurinos são de Claudia Kopke. A direção executiva é de João Elias, fundador da companhia.

 

Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908-1973), autor de Geografia da fome e Homens e caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mesclava regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz.

 

Para construir um bicho-homem, conceito que é base de toda a coreografia, a artista não se baseou apenas em manifestações que são fortes em Pernambuco, como maracatu e coco. Também se valeu de samba, jogo, kuduro e outras danças populares.“Minha história é uma história de misturas”, afirma ela.

 

Seu grupo se firmou como fenômeno pop em Velox (1995), Rota (1997) e Casa (1999). Os espetáculos Nó (2005), Cruel (2008), Tatyana (2011) e Belle (2014) trataram de temas existenciais, como os afetos. Em Cão sem plumas, Deborah reúne aspectos de toda a sua carreira.

 

“Cabem a elegância do clássico, a lama das raízes e o olhar contemporâneo. O nome disso é João Cabral”, diz ela.Reconhecida internacionalmente,Deborah recebeu em 2001 o Laurence Olivier Award na categoria Oustanding Achievement in Dance (realização mais notável em dança no mundo). Em 2009, criou um espetáculo para o Cirque de Soleil: Ovo. Em 2016, foi a diretora de movimento da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro João Cabral vivia em Barcelona, como diplomata, quando leu numa revista que a expectativa de vida no Recife era menor do que na Índia. A notícia foi o impulso para fazer O cão sem plumas. Publicou em 1953 O rio ou Relação da viagem que faz o Capibaribe de sua nascente à cidade do Recife e, três anos depois, sua obra mais conhecida, Morte e vida severina. Sua poesia, das mais importantes do Brasil, é marcada pelo rigor e pela rejeição a sentimentalismos.

 

Serviço:

Florianópolis

Data e horário: Sábado, 21 de Outubro de 2017 às 21h / Domingo, 22 de Outubro de 2017 às 19h

Local:- Teatro Ademir Rosa – Centro Integrado de Cultura (CIC)Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica, Florianópolis – SC

 

Ingressos:

Estudante, professor, idoso, doador REGULAR de sangue, Port. Nec. Especiais: R$ 70,00.

Clientes BT + acompanhante: R$ 100,00

Clube do Assinante e acompanhante: R$ 110,00

Inteira: R$ 140,00

Descontos:- Cartão fidelidade Petrobras Premmia e Força de Trabalho: 50% na compra de até 2 ingressos por apresentação. Desconto não cumulativo.- Estudantes e idosos: 50% de desconto.

Pontos de venda:LOCAIS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Link: https://www.blueticket.com.br/20826/Cia-de-Danca-Deborah-Colker-Cao-Sem-Plumas/?obj=busca

 

Jaraguá do Sul

Inteira R$ 90,00

Meia- Entrada R$ 45,00 (professores, estudantes ou idosos)

Clube Assinante NSC R$ 63,00 (titular e acompanhante)

Cartão Petrobras e Força de Trabalho: 50% na compra de até 2 ingressos por apresentação. Descontos não cumulativo.

Link: https://www.ticketcenter.com.br/evento.php?id=1163

 

Blumenau

Data e horário: Quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 20h30min.

Local: Teatro Carlos Gomes, Rua XV de Novembro, 1181, Centro Blumenau/SC

Inteira R$ 90,00; Meia-Entrada R$ 45,00 (professores, estudantes ou idosos); Clube Assinante NSC R$ 63,00 (titular e acompanhante); Descontos:- Cartão fidelidade Petrobras Premmia e Força de Trabalho: 50% na compra de até́ 2 ingressos por apresentação. Desconto não cumulativo.- *Censura livre

Link: https://www.blueticket.com.br/21173/Cia-de-Danca-Deborah-Colker-Cao-Sem-Plumas/?obj=busca

 

* Valores sujeitos à taxa de conveniência

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