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Crescimento no consumo de orgânicos estimula pequenos produtores em Santa Catarina

Preocupação com a alimentação saudável impulsiona setor que tem Santa Catarina como o quarto maior produtor do país

 

A pandemia do novo coronavírus acelerou uma tendência que já vinha sendo percebida há algum tempo: a preocupação crescente dos brasileiros com a alimentação saudável e a origem dos produtos que chegam à mesa. Dados da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) mostram que o mercado brasileiro cresceu 30% em 2020 e movimentou aproximadamente R$ 5,8 bilhões. O aquecimento nas vendas gera impactos positivos no campo, principalmente entre pequenos produtores.

“Desde o início da pandemia até agora, vimos aumentar a procura por produtos orgânicos. Acreditamos que seja porque as pessoas começaram a se preocupar mais com a saúde e com o tipo de alimento que consomem”, diz Alan Bitencourt Generoso, produtor catarinense que mantém junto com o pai e um irmão uma empresa familiar de frutas orgânicas. Ele diz que a perspectiva de crescimento é tão boa que a família já está expandindo os negócios, com o início de um novo projeto, a produção de ovos orgânicos. A ideia é fornecer até 25 mil ovos por dia.

A produção familiar, nos moldes praticados pelos Generoso, tem demonstrado ser o mais apropriado para o desenvolvimento da agricultura orgânica e é predominante em Santa Catarina. O estado, que é o 4º maior produtor no país, tem atualmente 1.470 propriedades certificadas pela Epagri Ciram, o que é condição primordial para dar credibilidade aos produtores, trazer segurança aos consumidores e estabelecer uma padronização da produção dos alimentos orgânicos.

Outro produtor que viu a demanda crescer consideravelmente no último ano foi Dalcir Pillati. Ele diz que o aumento na produção chega a 30%. Em sua propriedade, o número de colaboradores precisou ser ampliado, chegando a praticamente dobrar em alguns meses.

“Houve um aumento na demanda por orgânicos e nos adequamos para dar conta. A equipe passou de 18 para 30 funcionários”.

O movimento chega também à outra ponta da cadeia de suprimentos, os supermercados. A rede Bistek, presente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, aumentou a visibilidade dos produtos saudáveis nas gôndolas e viu a demanda crescer 30% no primeiro semestre de 2021. Além do setor de legumes, frutas e verduras (LFV), os orgânicos estão nas prateleiras de biscoitos, cereais e até de bebidas.

O aquecimento do setor também fez a rede catarinense repensar sua feira de orgânicos. Anos atrás a iniciativa era ocasional. Agora, integra o calendário comercial, com oferta de descontos em toda a linha de orgânicos no último fim de semana de cada mês (de sexta a domingo). “A feira é mais um estímulo tanto para os produtores locais, que fornecem diretamente boa parte do que é vendido, quanto para os clientes que buscam por este tipo de consumo mais consciente e por uma alimentação mais saudável”, afirma Wagner Ghislandi, diretor de marketing.

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