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Dia dos Namorados desafia comércio em meio à pandemia

Lojistas se preparam para movimento menor na data, mas apostam em novas formas de venda

O Dia dos Namorados será diferente neste ano. A pandemia do novo coronavírus impede a lotação de restaurantes, a movimentação intensa no comércio e, em muitos casos, até o encontro dos casais para celebração da data. As dificuldades impostas pela crise sanitária têm impacto direto no comércio local que se prepara para queda no movimento enquanto busca alternativas para atrair clientes.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, o setor prevê queda entre 15% e 20% nas vendas deste ano, diante da redução do consumo. A projeção segue tendência registrada pelo varejo no Dia das Mães e na expectativa para o inverno. Embora negativo, o número reflete a nova realidade econômica e desafia os lojistas a reinventarem as formas de venda.

“A expectativa é boa dentro da nova realidade. O comércio está tirando proveito do e-commerce, com mais oportunidades de vendas, sugestões de presentes, cardápios e promoções online. Essa é a versatilidade gerada, com possibilidade de reinvenção das empresas”, analisa o presidente da CDL, Clóvis Afonso Spohr. Segundo ele, o frio da estação também pode colaborar para as vendas.

MERCADO

O gerente e proprietário da loja de vestuário Piana Magazine, Edson Piana, também prevê queda nas vendas para a data, porém um aumento no consumo em relação ao registrado pela empresa em maio.

“No mês passado tivemos redução de 27% nas vendas e esperamos a retomada das compras para o Dia dos Namorados, especialmente por parte dos consumidores mais jovens, nosso principal público”, relata Piana ao destacar que além do atendimento presencial de acordo com as normas de saúde e segurança, a loja também está agendando com clientes fidelizados atendimento e consulta às mercadorias. “O cliente nos liga, pede se tem determinado produto, enviamos fotos e ele agenda horário para retirada”, detalha o empresário.

RETOMADA

Tanto a CDL quanto os próprios lojistas reconhecem que a retomada da economia será lenta e gradual. O movimento no comércio está abaixo do esperado, reflexo da queda inevitável do consumo provocada pela pandemia.

“Alguns consumidores não estão comprando por não sentirem necessidade, diante da ausência de festas e eventos. Outros estão consumindo menos porque tiveram redução na renda, mas a cada semana mais clientes estão comprando porque estão se adaptando à compra segura ”, analisa Edson Piana.

“São desafios que enfrentamos na nova realidade. Esperemos que em 30 a 60 dias tenhamos passado pela situação mais grave e possamos retomar o movimento econômico. Será lento, mas devemos sempre olhar para frente e aprendermos com o passado”, acrescenta o presidente da CDL.

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