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Diversidade e fé: religiões se abrem ao público LGBT

Diversidade e fé: religiões se abrem ao público LGBT

Para Lucas Pedroso, a criação da Pastoral da Diversidade Sexual mostra que a Igreja Católica mudou

Frequentadora da pastoral desde que o movimento começou, a professora Isabella Elian afirma que, com os encontros, conseguiu renovar a esperança “de que a igreja é para todo mundo”.

Apesar de satisfeita, a professora admite que a rejeição dentro da própria comunidade ainda existe. “Há falas preconceituosas, mas que são insignificantes perto do quanto o grupo é forte”, opina.

Utopia

Apesar do acolhimento à comunidade LGBT ter demonstrado que o catolicismo pode estar, enfim, se modernizando, a realização de casamentos homoafetivos dentro da instituição ainda é um sonho distante.

A coordenadora da Pastoral da Diversidade Sexual, Camila Santos, afirma que, no momento, não há qualquer perspectiva para que essa prática seja incorporada à liturgia católica.

“A igreja sempre está 200 passos atrás da sociedade. Tem gente que ainda não aceita o Concílio do Vaticano II (conferência feita na década de 1960, que modificou regras rígidas e desobrigou mulheres a usarem véu durante a missa)”, explica.

“O grupo nasceu da necessidade de atender pessoas com sofrimento ligado à sexualidade. Isso foi motivado pelo exemplo do papa Francisco. Começamos para que essas pessoas pudessem viver a fé dentro da igreja” (Padre Marcus Mareano, fundador da pastoral)

 

O crescimento da pastoral, no entanto, é evidente para a coordenadora. “São pessoas profundamente engajadas, que se dispõem a dar uma segunda chance e acabam ficando”, finaliza Camila.

A Arquidiocese de Belo Horizonte foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

 

A Pastoral da Diversidade Sexual é a primeira ação da Arquidiocese de Belo Horizonte voltada para o público LGBT

Surpreso

O gestor de compras Douglas Pedroso, de 36 anos, também viveu um período distante da fé que professava. O motivo foi o mesmo da maioria dos homossexuais: ele precisou, durante anos, esconder da comunidade o fato de ser gay.

Durante um momento de confissão, Douglas ficou sabendo da proposta da Pastoral da Diversidade Sexual que, àquela época, começava a realizar as primeiras reuniões.

A primeira reação, relata o gestor, foi duvidar de que a iniciativa pudesse ser algo realmente diferente. Apesar do receio, ele resolveu ir a uma das reuniões e acabou se surpreendendo.

“Fiquei três anos sem sequer pisar na igreja. Quando voltei, vi que algo, de fato, tinha mudado. Poder viver sem medo é libertador”, avalia.

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