Notícias Balneário Camboriú Esportes Entretenimento Eventos Política Empregos Camboriú Itajaí Itapema Navegantes Santa Catarina Brasil e Mundo
zEntretenimentos Brasil / Mundo

Dupla Simone & Simaria comemora sucesso: “A ‘macharada’ nos abraçou de vez”

Além das duplas já citadas, Matheus e Kauan, Roberta Miranda e Ivete Sangalo são outros fãs que as irmãs revelam ter. “Todos os sertanejos que encontram a gente vão no camarim nos cumprimentar. Até o Cristiano Araújo era apaixonado pelo nosso trabalho. Sentimos uma abertura muito maior no sertanejo do que no forró”, disse Simaria.

A irmã mais velha, de 33 anos, explica que elas até se aventuram um pouco no forró, mas gostam mesmo é da música do sertão. “No forró pé de serra, a ‘macharada’ do Nordeste gosta de música que fala de ‘cachaçada’, azaração e [letras com] palavras mais pesadas. No sertanejo, conseguimos cantar esse tipo de coisa também, falar de cachaça, sofrência, que foi traída”. Foi dessa forma que elas conquistaram o público masculino. “Antigamente nossos fãs eram 90% mulheres. Agora a ‘macharada’ abraçou de vez”.

O sucesso nacional surpreende a dupla:
Reprodução/Instagram

O sucesso nacional surpreende a dupla: “É engraçado ver tantos sotaques diferentes”

Já a caçula Simone, de 31 anos, fala que atualmente 30% do público são homens e comenta outras mudanças. “A criançada também é apaixonada por nós. Ficamos tão felizes em ver os ‘cotoquinhos’ cantando nossas músicas!”. Sair de uma região para todas do país deu a elas a dimensão do sucesso. “É engraçado ver tantos sotaques diferentes (risos). A gente gosta disso”, comenta Simaria.

E como o público só aumenta, já até rolaram umas loucuras. “Fã é alguém que temos que ter muito respeito, amor, mas cuidado também”, diz a mais velha. “Até porque foi um fã que matou John Lennon, né?” brinca Simaria. “Teve uma mulher que foi em alguns shows com uma mochila porque queria ir morar com a gente. De tanto tentar e não conseguir, um dia ela quebrou o vidro do nosso ônibus com uma pedrada”, recorda Simone.

De trás para frente
O início da carreira não foi fácil. As irmãs tiveram uma infância pobre e relembram com muito carinho o apoio que sempre tiveram da família. “Meu pai e minha mãe foram os maiores incentivadores da nossa carreira. Começaram a levar eu e a Simaria para participar de festivais do interior, mas chegou um momento que a gente começou a ganhar tudo. Daí falaram: ‘Não vai mais participar, tem que virar dupla profissional'”, conta Simone.

 

Mas antes de estarem na frente do palco, elas ficaram atrás: foram backing vocals deFrank Aguiar durante sete anos. “Imagino que ele vê assim: aquelas duas meninas que estavam lá do lado dele agora esgotam ingresso e tem uma multidão com as músicas na ponta da língua. Ele ficou bem emocionado com isso”, disse Simone, se referindo ao encontro que a dupla teve com o cantor em um show do Piauí.

Após o sucesso do DVD “Bar das Coleguinhas”, de 2015, e com o estouro da música “Meu Violão e o Nosso Cachorro”, as irmãs confessam o amor pelas canções românticas. “Numa música mais parada você consegue expressar todo o seu sentimento. A gente sonhava em poder cantar isso”, revela Simaria, compositora dos maiores hits da dupla. “Eu gosto de falar coisas que ninguém falou ou com palavras diferentes. É engraçado que são sempre as minhas músicas que fazem sucesso, fico muito feliz com isso”, completa.

As irmãs usam o romantismo para se expressar:
Reprodução/Instagram

As irmãs usam o romantismo para se expressar: “A gente sonhava em poder cantar isso”

Posts Relacionados

Fernanda Lacerda vai até o chão em novo vídeo clipe de MC Fabinho

Em julho o projeto Cia Mútua 25 anos oferece duas oficinas

Kiev Ballet apresenta “Dom Quixote” e “Paquita” em Curitiba

Bota do Mundo 2018

VEM AÍ A QUARTA EDIÇÃO DO BEATNESS

Na’amat Pioneiras de Porto Alegre realiza bazar anual beneficente

Paulo Miklos faz pocket show gratuito em Curitiba

Rafa Brites realiza workshop em prol da ONG Projeto Camaleão: Autoestima Contra o Câncer na capital gaúcha

Atriz internacional de cinema Cris Lopes visita São Miguel Arcanjo no Brasil

Inverno exige cuidados extras com as doenças respiratórias nos pets