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Estudo de 16 anos sobre a Água foi apresentado em Brasília

Estudo de 16 anos sobre a Água foi apresentado em Brasília

O Reality “Nascentes da Crise” é um projeto áudio-visual de pesquisa científica e espiritual que relaciona o ciclo das águas na América do Sul com as mudanças climáticas. O conteúdo investigado, durante os trabalho em campo, é apresentado em tempo real por meio das mídias sociais pelo jornalista e ambientalista Diego Gazola. O autor de 18 livros sobre cidades e regiões pelo Brasil e o mundo, nos últimos 16 anos pesquisou mais de 1.200 municípios em todos os Estados brasileiros e em cerca de 35 países pelo mundo. O material compilado é sintetizado por meio de uma série de filmes captados com celular e que originou, até o momento, a três videosdocumentários divididos por etapas, em seis países: Brasil, Peru, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia.

A primeira etapa, produzida em setembro de 2014, entre o Acre e o Peru, é balizada no conteúdo do relatório ‘O Futuro Climático da Amazônia’ do cientista Antonio Donato Nobre (INPE). Segundo o estudo, a umidade amazônica “faz uma curva” ao se chocar com a Cordilheira dos Andes naquela região, e desce o continente banhando a parte centro-sul da América do Sul, principalmente durante o verão hemisférico. A expedição apresenta três rotas que conectam os Andes à Amazônia: Estrada de terra pelo Parque Nacional del Manu, estrada asfaltada Interoceânica e o rio Urubamba que conecta Machu Picchu à Grande Floresta. O filme (15’44”) está disponível no site, ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/l3dSeqklEZY

A segunda etapa, produzida dezembro de 2016, abordou a foz do Rio da Prata na fronteira entre o Uruguai e a Argentina. Ali se encontra a segunda maior desembocadura de água doce da América do Sul. A região recebe praticamente a totalidade das águas “exportadas” pela Amazônia por meio dos “rios voadores” e são drenadas através de dezenas de rios do centro-sul da América do Sul. A Expedição apresenta ainda duas das dezenas de comunidades em ilhas no meio do Rio da Prata, assim como uma passagem por Dolores, cidade que foi devastada por um dos mais impactantes tornados que já ocorreram na América do Sul. O filme (14’40”) está disponível no site, ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/Em0H13MAdtQ

Já a terceira etapa, foi produzida em abril de 2017, nela foi investigada o deserto mais árido do planeta. Localizado no norte do Chile, o Atacama está na mesma latitude média da cidade de São Paulo e de praticamente toda a região sudeste do Brasil. Nessa mesma latitude, na altura do Trópico de Capricórnio, estão outros grandes desertos do Hemisfério Sul como o Central da Austrália na Oceania e o Kalahari que compreende parte da Namíbia, Botswana, África do Sul e Angola na África. O videodocumentário expõe reflexões sobre o gradativo, desconhecido e quase silencioso processo de desertificação do centro-sul da América do Sul.  O filme (8’34”) está disponível no site, ou diretamente por meio do link: https://youtu.be/GDt8-GQsvoE

Já a quarta etapa foi dividida em duas fases no território da Bolívia.

A primeira fase, em maio de 2017, aborda a região da Amazônia mais ao sul da América do Sul. Na região de Santa Cruz de la Sierra, que está na mesma latitude média de Goiânia, acontece o encontro entre os biomas andino, amazônico e chaco. Há séculos, populações tradicionais já tinham o conhecimento da relevância geográfica e espiritual daquela localidade, e dali fizeram um centro geopolítico e de rituais de gratidão à natureza em Samaipata. Essa mesma fase da quarta etapa explora entre outros locais, Potosí. Dali, durante o período colonial foram extraídas pelos espanhóis, a maior parte da prata do continente americano e uma parcela considerável foi escoada para a Europa por meio da rota via o Rio da Prata. Sincronicamente a cidade está na mesma latitude média do trecho entre Ouro Preto e Diamantina, palco da exploração do ouro no Brasil português. O videodocumentário aborda ainda, as regiões onde se encontram as nascentes amazônicas mais ao sul do continente: Sucre, Cochabamba, Villa Tunari e Buena Vista. Esse filme ainda se encontra em edição.

A segunda fase da quarta etapa foi produzida em janeiro de 2018. O Reality partiu novamente de Santa Cruz de la Sierra, porém seguindo em direção ao norte, para a região amazônica do Beni. Ali se encontram centenas de lagoas artificiais enigmáticas conhecidas como de Moxos, que teriam sido arquitetadas há milhares de anos. Os rios Mamoré e Beni estão entre os principais que formam o rio Madeira, o corpo d’água que em Rondônia, por meio de seus períodos de cheia, potencialmente reflete a umidade que deixa de migrar para o centro-sul da América do Sul, potencializando as secas cada vez mais severas na região.  Para isto, a expedição cruzou a mais intransitável das estradas bolivianas. O videodocumentário expõe também a transição entre a Amazônia e os Andes subindo até La Paz e o Lago Titicaca, passando pelo berço de uma das civilizações mais antigas do continente: Tihuanaco que posteriormente emergiu como os Incas. Esse filme também ainda se encontra em edição.

Para mais informações: www.nascentesdacrise.com.br . Siga também pela hashtag #NascentesdaCrise

 

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Sobre Diego Gazola

Durante os últimos 16 anos, Diego Gazola viajou para todos os Estados brasileiros realizando pesquisas de conteúdo para guias de turismo da editora Empresa das Artes e para a Muda de Ideia.

Em 2014 foi apresentador do Reality “Expedición RCN Brasil 2014” para a TV colombiana RCN Televisión. Durante essa expedição, que seguiu de Bogotá até o Rio de Janeiro, teve a oportunidade de compartilhar as diversas curiosidades do roteiro de quase dez mil quilômetros rumo à Copa do Mundo. Assista ao video: https://youtu.be/7k2pHpUSFDA

Já em 2015 desenvolveu o Reality “VamosparaParintins.com.br”, compartilhando experiências durante uma viagem à Ilha Tupinambarana, localizada no meio do rio Amazonas, durante o Festival Folclórico de Parintins. Assista ao vídeo: https://youtu.be/AHVwGUeDkyg
Participou das Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas: na Dinamarca (COP15), no México (COP16), África do Sul (COP17) e Paris (COP21).

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