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ENTRETENIMENTO

Junho Violeta: mês de alerta sobre ceratocone

Doença que pode motivar cegueira reversível é a maior causa de transplantes de córnea no Brasil

Em tempos de pandemia, muito se fala em não colocar as mãos no rosto. Mas quando um cisco cai nos olhos ou surge uma sensação de coceira, a reação mais comum é a de esfregar a região para diminuir o incômodo. Pois esse hábito que parece ser inofensivo pode não somente tornar os olhos porta de entrada para o novo coronavírus (Covid-19), como também ser responsável pelo surgimento de problemas oculares, como o ceratocone, doença que é o tema da campanha Junho Violeta promovida por profissionais da saúde e cujas estatísticas da literatura especializada mostram, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a incidência de um caso para cada duas mil pessoas.

O ceratocone é uma enfermidade não inflamatória que afeta a estrutura da córnea, camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular. É uma patologia que deforma a córnea, fazendo com que ela afine e fique com formato de um cone. Essa alteração na curvatura impede a projeção de imagens nítidas na retina e pode promover o desenvolvimento de grau elevado de astigmatismo irregular ou mesmo miopia.

Entre os sintomas do ceratocone estão visão embaçada, imagens “fantasmas”, visão dupla, dor de cabeça e coceira. Começa com a dificuldade para enxergar de perto e a sensibilidade à luz. Embora os sinais sejam muito semelhantes aos de outros problemas que acometem os olhos, o Oftalmologista Dr. Fernando Komatsu, do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanen, empresa do Grupo Opty explica que a piora na visão tende a ser mais rápida, fazendo com que o paciente troque de óculos e lentes com mais frequência. “É muito importante que, nesse momento que vivemos, os pacientes diagnosticados não deixem de seguir o tratamento e continuem com o acompanhamento médico. E pessoas que sintam incômodos e a redução da visão consultem um oftalmologista para identificar a causa”, afirma o médico.

Causas e diagnóstico – O ceratocone surge entre os 10 e 25 anos de idade, mas pode progredir até os 40 anos ou estabilizar-se com o tempo. Além de uma tendência genética, alguns hábitos também podem potencializar o aparecimento da enfermidade. “O estímulo mais importante é a associação com alergia ocular. Coçar os olhos é o fator de risco mais significativo para o desenvolvimento do ceratocone”, comenta o oftalmologista do Grupo Opty.

O diagnóstico, ainda de acordo com o Dr. Komatsu, pode ser feito pelo exame clínico nas fases mais tardias ou por meio de exames como topografia computadorizada de córnea (estudo da curvatura do órgão) e da paquimetria (análise de sua espessura), que permitem identificar a doença nas fases mais precoces.

Tem cura? – O controle deve ser feito com realização de exames específicos para avaliação de provável progressão a cada quatro ou seis meses, dependendo da idade do paciente e do estágio evolutivo do caso. Segundo o Dr. Komatsu, o ceratocone pode levar à cegueira reversível, ou seja, o paciente pode ter uma perda significativa da visão, mas pode recuperá-la com os tratamentos atualmente disponíveis.

Dependendo do avanço da patologia, as principais formas de reabilitação são a prescrição de óculos e adaptação de lentes de contato rígidas corneanas ou esclerais, em casos mais leves. Já o crosslinking é um procedimento minimamente invasivo que apresenta uma eficiência de 95% dos casos, de parar a progressão. “Consiste no fortalecimento das fibras de colágeno, que representam as pontes de sustentação da córnea, com o uso de radiação ultravioleta, associada a uma substância chamada riboflavina, que aumenta a rigidez biomecânica da córnea”, explica o médico.

Outras opções são o implante do Anel de Ferrara ou, em último caso, a realização de transplante de córnea. “Os tratamentos estão cada vez mais eficientes. Há novos tipos de anéis de Ferrara que trazem melhor resultado pós-operatório e novidades nas técnicas de transplante de córnea, como o DALK (transplante lamelar anterior profundo), que diminuem consideravelmente as possíveis complicações cirúrgicas, principalmente a rejeição ao transplante”, finaliza o oftalmologista do Grupo Opty. Em 2019, conforme registra a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, foram realizados 14.943 transplantes de córnea no País, sendo o ceratocone a maior causa desse tipo de procedimento, de acordo com o Ministério da Saúde.

 

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 20 empresas oftalmológicas, 1700 colaboradores e mais de 560 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), o HCLOE (SP), a Visclin Oftalmologia (SP), o Eye Center (RJ), Clínica de Olhos Downtown (RJ) e COSC (RJ), Lúmmen Oftalmologia (RJ), Hospital de Olhos do Meier (RJ) e Hospital Oftalmológico da Barra (RJ) fazem parte dos associados, resultando em 40 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br.

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