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Laboratório do Concreto completa 40 anos com olhar para o futuro da barragem de Itaipu

Laboratório do Concreto completa 40 anos com olhar para o futuro da barragem de Itaipu

Solenidade do aniversário será nesta quinta-feira (10), a partir das 15h, na usina de Itaipu. Jornalistas poderão fazer um tour pelo laboratório antes da cerimônia.

O QUE É: solenidade de aniversário de 40 anos do Laboratório de Tecnologia do Concreto de Itaipu (LTCI)

QUANDO: quinta-feira (10)

HORÁRIO: a partir das 14h, para quem quiser chegar mais cedo e fazer entrevistas e imagens do laboratório e dos equipamentos em uma breve visita técnica (os profissionais do Laboratório vão simular alguns experimentos para as imagens), antes da solenidade; e a partir das 14h30, para quem for cobrir apenas a cerimônia (marcada para as 15h).

ONDE: sede do LTCI, na usina hidrelétrica de Itaipu.

Assim que foi despejada a primeira caçamba de concreto para a construção do sistema de barragens da Itaipu, o Laboratório de Tecnologia do Concreto da Itaipu (LTCI) já estava lá fazendo as análises para verificar se o material utilizado seguia as especificações do projeto. Agora, aos 40 anos de idade, que serão completos nesta quinta-feira, 10 de maio, o laboratório mira o futuro: garantir a saúde da barragem que ele ajudou a construir.

O Laboratório de Concreto foi criado em maio de 1978 para verificar as propriedades do concreto utilizado na barragem da Itaipu. “Nós evoluímos ao longo do tempo, mas o primeiro papel era ter certeza de que estava sendo feito exatamente o que tinha sido especificado”, afirma o superintendente de Obras, Antônio Carlos Fonseca Júnior. “Na medida em que a fase de produção foi diminuindo, o laboratório passou a se dedicar mais aos estudos, como o envelhecimento do concreto ou as variedades do concreto”.

Na época da construção das 18 unidades geradoras iniciais, entre 1978 e 1982, foram feitos quase 700 estudos de dosagem do concreto, além de verificações térmica, química, física e mecânica de 12 milhões de metros cúbicos de concreto estrutural refrigerado, 25 mil m³ de concreto compactado a rolo, 2,5 milhões de toneladas de cimento e 480 mil toneladas de aço. As instalações, na época, somavam 2.200 m² de área, reunindo diversos tipos de laboratórios.

Com resultados reconhecidos por consultores nacionais e internacionais, e sendo uma referência para testes de projetos importantes, o LTCI participou de estudos e ensaios para a construção de hidrelétricas em Angola, Argentina, Chile, Equador, Malásia, México, Paraguai e Peru. E, com a construção das últimas duas unidades geradoras de Itaipu, o espaço foi novamente acionado para atestar a qualidade do concreto utilizado.

Atualmente, os convênios com instituições de ensino, como Unila, Unioeste e Universidade Nacional de Assunção, permitem que os alunos usem os instrumentos para pesquisa. Com a Unila, são desenvolvidas várias parcerias como, por exemplo, a avaliação da durabilidade do concreto pela captura de CO2 da estrutura, entre outros estudos. Eventualmente, o laboratório recebe alunos, professores e pesquisadores de várias outras instituições.

Segurança de Barragem

Quando a construção da usina hidrelétrica foi concluída, foi cogitado desmobilizar o Laboratório de Concreto. Mas a necessidade de estudos contínuos, principalmente, em relação à segurança de barragem, manteve e ampliou os investimentos no espaço. O trabalho envolve diferentes áreas da Diretoria Técnica da Itaipu, em especial, aquelas subordinadas às superintendências de Obras e de Engenharia com a atuação direta do Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (Ceasb) e do LTCI.

“O laboratório é instrumento fundamental para manter a integridade do sistema de barragens”, reforça Antônio Carlos. No local, são feitos diversos estudos do material coletado pelos profissionais que inspecionam a barragem de Itaipu, desde corpos de prova até amostras de água coletadas nos drenos, nas quais são feitas análises para, por exemplo, verificar que tipo de material está sendo retirado do concreto.

Estes serviços apontam para a vocação atual e futura do Laboratório de Concreto: garantir a integridade da barragem. “Vamos acompanhar e controlar o envelhecimento do concreto da barragem”, diz Antônio. Como uma das faces da barragem está exposta às intempéries, é necessário acompanhar a evolução de eventuais fissuras. “Se há algum terremoto no Chile, por exemplo, é trabalho da segurança da barragem, com o apoio do Laboratório, fazer os ensaios para avaliar possíveis impactos nas estruturas civis”, conclui.

Fotos: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional

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