Máquina tem capacidade de produzir mais de 4 mil máscaras de proteção por dia, mas o microempresário não tem a matéria-prima.
Em Minas Gerais, um microempresário de Juiz de Fora está pedindo ajuda para fabricar equipamento de proteção.
A máquina tem capacidade de produzir mais de 4 mil máscaras de proteção por dia. Elas são feitas com folha de acetado bem fininha, material recomendado pela Anvisa. Essas folhas são encontradas em papelarias. Cada uma dá para fazer até quatro máscaras.
O microempreendedor Marcelo Andrade Soares, de Juiz de Fora, tem a máquina, o tempo e os funcionários. Só não tem a matéria-prima. E ao ver uma reportagem no Jornal Nacional sobre a fabricação de máscaras por estudantes, não perdeu tempo. Recorreu à internet.
“Eu estou colocando a minha máquina à disposição, a minha mão de obra à disposição, para fazer essas máscaras. Mas eu não tenho recursos mais, não tenho matéria-prima. Então, peço para quem estiver assistindo a esse vídeo e quiser ajudar, que possa entrar em contato”, diz.
Agora ele aguarda as doações: “A gente está vendo se consegue direto nas fábricas quem produz esse material – esse pet, acetato – que possa produzir uma quantidade específica para essa máscara.”
No enfrentamento ao coronavírus, esse protetor facial é importante para os profissionais que precisam de proteção. “Ela vai garantir a integridade e a saúde dos nossos profissionais de saúde, evitando que eles sejam contaminados. A saúde dos nossos profissionais é fundamental, porque eles estão na linha de frente, cuidando da gente”, afirma a médica Maria Augusta Marques.
Um funcionário de uma empresa do interior de São Paulo foi até Juiz de Fora oferecer ajuda, em busca de folha de acetato: “Eu acho que é o mínimo que a gente pode fazer agora”.