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Não se iludam, é isso o que vírá

Não se iludam, é isso o que vírá.

A imagem aí de cima, da Igreja de São José, na cidadezinha (menos de 30 mil habitantes) de Seriati, na Lombardia italiana, deveria ser o bastante para afastar um homem que diz que a “gripezinha” não mata e estes corpos são “apenas” frutos malditos da idade e do frio.

Pois é isso, é escandalosamente isso o que virá.

Virá enquanto o Ministro da Saúde, para vergar a espinha ao Psicopata, relativiza a importância de todos nos submetermos ao isolamento, exceto aqueles essenciais para garantir a vida, o alimento e o respeito às normas da quarentena social.

Virá enquanto o Ministro da Economia, em lugar de providenciar rápido os recursos para socorrer quem precisa ficar em casa para defender a si e sua família, nem sequer sabe como fazer chegar a eles o pouco que lhes dará e sugere mandar 40 milhões às agências da Caixa Econômica, numa estupidez sem par. Gasta duas horas de seu tempo, precioso, em videoconferência com “investidores da XP”, aquela da qual Luciano Huck era garoto-propaganda.

Virá enquanto os muares do capitão desfilam pela rua em seus carros fechados, buzinando para espantar pessoas aos matadouros.

Virá enquanto os generais de pijamas que estão aderidos a uma imobilidade e a uma falta de comando criminosas de seu comandante em chefe, o Presidente da República.

Virá, porque até o vice-presidente, ainda que se escafedendo do dever de advertir que é inaceitável o comportamento de Bolsonaro, reconheça que “está havendo uma falta de coordenação das ações”.

Virá, porque estamos vendo isso ocorrer em toda a parte: 900 mortos por dia na Itália e na Espanha, 500 nos EUA, 300 na França e no Reino Unido, todos com estruturas de saúde mais amplas e equipadas que as nossas.

Nada mais importa discutir enquanto não se fizer o essencial: reduzir esta fila de caixões.

Passou muito da hora de agir e repito o que disse ontem: é preciso desobedecer todas as ordens irresponsáveis de Jair Bolsonaro e não ir à rua o máximo que pudermos e isso significa suspender as demissões, organizar a distribuição de gêneros essenciais, proteger nossas equipes médicas com equipamento e sistemas de desinfecção especiais, operados pelas Forças Armadas.

E preciso, sem eufemismos, dizer com clareza o que virá e fazer tudo o que pudermos para que não venha com a força macabra daquela imagem que abre este texto.

Não se iludam, é isso o que vírá

 

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