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Pesquisa estima que empresas da Foz do Itajaí demitiram mais de 89 mil funcionários desde o início da pandemia

Estudo apontou também que a perda total de faturamento entre as empresas ultrapassa 1,87 bilhões de reais

Os números de demissões na Foz do Itajaí durante o período de pandemia do novo Coronavírus aumentaram mesmo com as medidas de afrouxamento do isolamento e estima-se que 89.412 mil pessoas perderam o emprego desde o início da crise. Isso foi o que apontou a 3ª medição da pesquisa “Impacto do Coronavírus nos negócios de SC” realizada pelo Sebrae/SC, Fiesc e Fecomércio, entre os dias 4 e 6 de maio, com mais de 273 empresas da região da Foz. A margem de erro é de 6.3%.

 

A pesquisa identificou que 61.577 (43,6%) das empresas já demitiram funcionários na região da Foz do Itajaí, enquanto que no Estado o número de empresas representa 41,4%. As demissões aconteceram em maior número nas empresas de médio e grande porte, sendo que as grandes empresas somam 90% de demissões. O setor que mais registra demissões é a indústria com 74,6%, enquanto nos setores de comércio e serviços o percentual varia de 31% a 42%. Além das demissões, 33% das empresas adotaram suspensão temporária do contrato de trabalho e 25,3% implantaram a redução proporcional da jornada de trabalho e salários, sendo a modalidade de acordos individuais a preferida nas negociações com os trabalhadores. Nos setores da economia, a indústria teve um porcentual maior, com cerca de 62,7% da suspensão temporária do contrato de trabalho adotada pelas empresas e 51% do setor aderiu a redução proporcional de jornada de trabalho e salários.

 

No que diz respeito à forma de funcionamento das empresas da Foz do Itajaí, 82,8% estão em atividade com as medidas de relaxamento da quarentena. A grande maioria das empresas, entretanto, opera com restrições e mudanças, sendo que 44% está com redução na produção e 20,5% funcionando com serviços como teletrabalho e tele entrega. Cerca de 24 mil empresas estão inoperantes no momento e os pequenos negócios seguem mais impactados pelas medidas da quarentena.

 

Busca e acesso a crédito

 

A pesquisa apontou que 52% dos empresários da Foz do Itajaí buscaram por crédito no período da pandemia, porém apenas 1 em cada 3 empresários que buscaram por esse tipo de capital tiveram sucesso. O crédito é mais acessível para as grandes e médias empresas. O setor que mais busca e consegue empréstimo é o da indústria com 34,1%. Uns dos motivos que evitam a procura pelo empréstimo é a não necessidade e a burocracia. Já os motivos pelos quais não tomaram crédito foi pela inadimplência, juros altos e faltas de linhas de crédito compatíveis com perfil da empresa.

 

Retomada dos negócios

 

O estudo também avaliou as medidas dos governos para o enfrentamento da pandemia e conclui que 58,6% dos empresários da Foz do Itajaí reprovam as medidas adotadas pelo Governo do Estado de SC, enquanto a esfera federal têm 52,7% de aprovação. Entre as medidas mais sugeridas pelos empresários para o combate ao covid-19, está a exigência no uso de máscaras com 75,1%, isolamento vertical com 74,0%, políticas de conscientização da população com 67,4% e testes em massa com 58,2%.

 

Sobre a recuperação das empresas, a pesquisa apontou que 62,6% dos empresários acreditam que será necessário o tempo de recuperação de até 1 ano, já cerca de 1/3 das empresas estimam um tempo de recuperação superior a 1 ano. Entre os setores, 40,6% do comércio, 35,6% da indústria e 40,9% dos serviços acredita que será necessário de três a seis meses para recuperar a empresa. Para que a retomada aconteça, 59,7% dos empresários pede disponibilidade de novas linhas de crédito, 57,1% pede a busca pelo equilíbrio dos gastos públicos, 54,9% a flexibilização na concessão de créditos e  52,7% incentivos fiscais.

 

Segundo o Gerente Regional do Sebrae da Foz do Itajaí, Alcides Sgrott Filho, mesmo com 67 mil trabalhadores em regime de suspensão temporária de contrato de trabalho e cerca de 76 mil com jornada de trabalho e salário reduzidos, o número de demissões aumentou 30,6% na região desde o afrouxamento  das medidas de isolamento. “Tivemos um período de reabertura dos negócios na primeira quinzena de abril, mas as empresas ainda estão com dificuldades em retomar seus negócios. É importante fazermos pesquisas junto aos empresários e as entidades, em formato de sondagem, para enxergarmos nosso cenário atual, já que em 19 dias mais de 22 mil empregos foram perdidos na nossa região”, revela

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