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Rota Panamericana 2016 – Nyjah Huston – Nyjah. Deus está vindo.

No mês de abril a Nike SB realizou pela segunda vez a Rota Panamericana, turnê com skatistas da marca saindo dos EUA e passado por países da América Latina. E mais uma vez o Brasil foi a primeira parada da viagem, com os skatistas andando no Rio de Janeiro e São Paulo, com direito a super apresentação no Ginásio Mauro Pinheiro.
Alguns minutos antes do evento, Nyjah Huston conversou com a Tribo Skate. A entrevista foi publicada originalmente na edição 244 e o vídeo oficial da turnê está no topo da página.

Como foi o Rota Panamericana 2016 em São Paulo SB Panam

Nyjah Huston, nollie 360 flip na Rota Panamericana 2016. (Jr Lemos)

Por Sidney Arakaki

Você tem tatuado AMBIÇÃO no seu braço. O que significa ambição pra você?
Significa que eu tenho paixão por alguma coisa, tentando duro, sempre trabalhando duro, tentando o melhor que posso. Andar de skate não importa o que for.

Você tem um projeto social, o Let It Flow Foundation. Essa é sua ideia?
Sim, eu e minha mãe. Minha mãe me ajuda muito. Temos uma equipe trabalhando, que voam pelo mundo ajudando a construir minas de água. É uma coisa legal, que me deixa felizão. É um sentimento animal saber que estou ajudando pessoas a beber água. Acho que todos merecem beber água. Tentamos fazer o máximo de projetos possíveis.

Aqui no Estado de São Paulo estamos tendo sérios riscos de ficar sem água potável pra beber.
Na Califórnia também.

O que você tem a dizer as pessoas?
Use água com sabedoria. Não desperdice, porque água é importante. Tente economizar o máximo que puder.

Ano passado você foi com o Tony Hawk pra África. Você que o convidou?
Sim. Aquela foi a primeira viagem que fizemos. A primeira vez que o Tony fez parte e eu estava empolgado. Alguns caras da Asphalt Yatch Club foram juntos. Fizemos uma viagem pra Etiópia. Foi demais! Foi legal que fomos os primeiros a ir pra lá e ajudamos com as minas de água. Um processo muito louco, tipo, quatro horas pra conseguir uma. Foi uma experiência divertida ver de perto todo o processo e ver água sair. E todo mundo que participou ficou empolgado e as crianças ficaram felizes. E a California Skateparks foi junto pra lá e construímos a primeira pista de skate oficial na Etiópia. As crianças lá tem uma grande paixão pelo skate e ainda não tinha uma rampa boa pra andar. Só uma muito ruim. Só chão ruim e nada pra andar. Tô muito feliz que agora eles tem onde andar de skate.

Antes da Street League ser criada você ficava sempre em segundo ou terceiro nos campeonatos. Tipo, o Maloof Money Cup, X Games, Tampa Pro. Você nem estava na primeira lista da Street League.
Sim, eu ganhei o primeiro de todos e fiquei felizão. Fiquei muitas vezes em segundo lugar. Eu fiquei algumas vezes chateado, mas eu acho que isso me fez mais forte. Eu acho que isso se transformou numa coisa boa. Também, pelo fator de eu ter só 15 anos, obviamente foi bom pra mim, e eu também acho que evolui muito nos últimos anos. Desde que eu tinha, 16, 17, 18 anos, cresci e me tornou um skatista melhor. E eu acho que ainda tenho muito pra fazer.

Como eles te convidaram pra Street League? É verdade que o Geoff Rowley decidiu sair pra te dar uma vaga?
É, foi uma situação bem confusa. Eles queriam que eu entrasse. Meu pai não concordou, achou estranho e não fechou o acordo. Graças a Deus que eu consegui entrar lá porque foi bom pra mim. Eu amo a Street League. Fui em cada um dos campeonatos e andei com todos os caras. Eu acho que ajuda muito o progresso de todos nós lá. Você tem duas tentativas para acertar uma manobra.

E depois que você ganhou o seu primeiro campeonato na Street League sua vida mudou completamente.
É, totalmente. Street League fez muito por mim. No geral fez muito. Obrigado, Rob Dyrdek e todos, por começar isso.

Qual significado do seu nome, Nyjah.
Deus está vindo.

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