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Sesc apresenta em abril a Mostra Encontro com o Cinema Alemão

Sesc apresenta em abril a Mostra Encontro com o Cinema Alemão

A programação gratuita acontece durante o mês
nas Unidades do Sesc em Santa Catarina

O Sesc, em parceria com o Goethe Institut, realiza pelo segundo ano a Mostra Encontro com o Cinema Alemão, que traz um fragmento da safra de filmes produzidos no final do século 20 e início do século 21 no país. A mostra ocorre ao longo do mês de abril nas Unidades do Sesc em Santa Catarina e todas as sessões são gratuitas. A programação em cada unidade pode ser consultada em: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/encontro-com-o-cinema-alemao

A primeira edição da Mostra Encontro com o Cinema Alemão aconteceu em fevereiro de 2017 como um desdobramento do ano da Alemanha no Brasil. Os 10 filmes selecionados configuram o recorte de um cinema articulado com as questões contemporâneas da sociedade ocidental e com dois temas de grande impacto na história do país revisitados por seus cineastas nas questões vivenciadas pelo homem comum: a Segunda Guerra Mundial e a vida na Alemanha Oriental com a unificação do país.

Em cartaz, obras cinematográficas influentes dos últimos quinze anos, como “Adeus Lenin!” (2003), de Wolfgang Becker, uma valiosa contribuição para o cinema quando se trata da temática acerca da queda do muro de Berlim, ocorrida em 9 de novembro de 1989. Do mesmo diretor “A vida é um canteiro de obras” (1997) mostra uma sociedade movimentada pelo rock’n roll e pelas manifestações de rua. Em “Berlin is in Germany” (2001), de Hannes Stöhr, um homem só conhecia a Alemanha Oriental, mas ao sair da prisão é subitamente confrontado com uma nova Berlim unificada. “Sonnenallee” (1999), de Leander Haußmann, retrata de forma humorística a vida dos jovens na Berlim Oriental e nas zonas fronteiriças, em 1973.

A Segunda Guerra Mundial é o mote de “4 dias em maio” (2011), de Achim von Borries, uma história sobre o retorno da humanidade aos anos escuros, que narra os últimos quatro dias da batalha, quando todos soldados, soviéticos e alemães,  estão cansados de lutar. Um filme sobre perdão, respeito, preconceito, superação, amizade e amor.

Questões contemporâneas são abordadas em “Yella” (2007), de Christian Petzold, “Todos os outros” (2008), de Maren Ade, “O que permanece” (2012), de Hans-Christian Schmid e “Bem-vindo à Alemanha” (2010), em que a cineasta alemã Yasemin Samdereli conta em tom de comédia as dificuldades de integração dos filhos de imigrantes turcos na sociedade alemã. O filme fala sobre identidades que se transformam pouco a pouco, sobre a complexa questão da pátria de cada um.

Esse recorte proporciona conhecer, por intermédio da ficção, aspectos da vida cotidiana alemã, levando a refletir sobre uma infinidade de questões sociais e humanas, em detalhes normalmente esquecidos, apagados em filmes de mais fácil acesso. Ao trazer a produção cinematográfica contemporânea da Alemanha, a Mostra favorece o estudo e a discussão sobre as questões específicas da arte do cinema e, ao mesmo tempo, conhecer novos aspectos, novos olhares, sobre as questões do homem e da sociedade.

SINOPSES

A vida é um canteiro de obras (Das Leben ist eine Baustelle). Direção: Wolfgang Becker |
1997 | 118min. | 16 anos
Sinopse: Em Berlim, manifestantes e policiais se enfrentam na rua, enquanto Jan Nebel vai para seu emprego no frigorífico. No caminho, derruba dois homens que perseguem uma jovem, e ele nem imagina que são policiais à paisana. A noite traz sérias consequências para Jan: uma multa, sua demissão e, talvez, a perda de seu grande amor. Pela manhã, ao fazer uma visita ao pai, encontra-o morto. Além disso, Jan desconfia que contraiu Aids. Mas toda catástrofe pode ter seu lado bom: em seu último dia no frigorífico, ganha um novo amigo; no confronto com a polícia, conhece Vera; com a morte do pai, ele tem agora um apartamento próprio e talvez o medo da Aids o faça ordenar melhor a própria vida.

Berlin is in Germany. Direção: Hannes Stöhr | 2001 | 90 min. | 14 anos
Sinopse: Martin deixa a penitenciária de Brandenburgo após 11 anos na prisão por um assassinato em 1989. Ele só conhecia a Alemanha Oriental e agora é subitamente confrontado com uma nova Berlim unificada. Hospeda-se em um hotel e sai em busca de trabalho, mas nada consegue. Procura Manuela, sua mulher e mãe do filho que nunca vira até então, mas o atual companheiro da esposa não vê com bons olhos essa aproximação. Inspirado por uma história real, o diretor Hannes Stöhr nos revela uma história que tem um ponto de partida realista, mas se transforma aos poucos em um conto de fadas.

Nenhum lugar para ir (Die Unberührbare). Direção: Oskar Roehler | 1999 | 100min. | 14 anos
Sinopse: Em Nenhum lugar para ir, Oskar Roehler relata a história de sua mãe — a escritora Gisela Elsner, que se suicidou em 1992 — através da personagem Hanna Flanders, uma escritora que vê sua suposta carreira destruída com a queda do Muro de Berlim. Gisela Elsner tinha se tornado uma figura tão marginal, que passara a ver-se como pária da sociedade cultural. Na verdade, exceto pelo seu furioso romance de estreia, Gisela nunca chegou a ser uma grande escritora. Membro do Partido Comunista Alemão, a escritora bem poderia ter pressentido que o fim da Alemanha Oriental seria também o fim do seu sucesso profissional.

Adeus Lenin! (Good bye Lenin!). Direção: Wolfgang Becker  |  2003 | 120min. | 12 anos
Sinopse: Em 1978, em plena Alemanha Oriental, o pai de Alex Kerber deixa o país, rumo ao ocidente. Uma visita dos homens da Stasi (Serviço de Segurança Nacional) leva a mãe do garoto ao hospital, de onde volta como uma ativista ferrenha. Anos depois, em uma manifestação pacífica, ela vê seu filho Alex sendo espancado por representantes do governo e entra em coma após sofrer um infarto. O muro de Berlim é destruído e a casa da família é adaptada aos padrões ocidentais. Somente em 1990, um ano depois, ela desperta do coma. O médico explica que qualquer excitação pode ser fatal para a paciente. Por isso, Alex decide esconder a queda do Partido Socialista. Mas o que acontecerá quando a mãe, mesmo acamada, voltar para casa?

Sonnenallee. Direção: Leander Haußmann | 1999 | 94min. | 14 anos
Sinopse: Com este filme, sua estreia no cinema, o diretor de teatro Leander Haußmann retrata de forma humorística a vida dos jovens na Berlim Oriental e nas zonas fronteiriças, em 1973. Muita coisa acontece na Sonnenallee, avenida que tem um trecho mais longo na Berlim Ocidental e um trecho mais curto na parte oriental da cidade dividida. Haußmann oferece uma caricatura dos problemas dos cidadãos da Alemanha Oriental sem que para isso seja necessário conhecer a fundo a história da queda do socialismo na Alemanha.

4 dias em maio (4 Tage im Mai). Direção: Achim von Borries | 2011 | 95min. | 14 anos
Sinopse: Aos 13 anos, Peter queria ser um guerreiro valente. Durante as batalhas da Segunda Guerra, ele encontra um soldado alemão morto, veste o seu uniforme e pendura também o seu fuzil. Uma pequena patrulha russa ocupa o orfanato no qual o garoto vive com a tia, que se rende aos russos. Nesses últimos dias de guerra, o major da pequena tropa, Kalmykow, quer apenas proteger seus homens. Quando uma unidade alemã aparece na região, Peter denuncia os soldados soviéticos, mas nem mesmo os alemães querem continuar lutando.

Yella. Direção: Christian Petzold | 2007 | 88 min | 14 anos
Sinopse: Yella quer sair de Wittenberge, onde a empresa de seu marido Ben faliu e seu casamento chegou ao fim de maneira dramática. Decide então ir para o oeste, para o outro lado do Elba, em busca de oportunidades. Em seu novo lar, ela encontra Philipp, que a convida para acompanhá-lo em um encontro de negócios. Ali, Yella descobre o mundo do capital de risco e começa a trabalhar para Phillipp. Ela começa a participar do sonho de Philipp, que quer ganhar muito dinheiro e para isso planeja um negócio incrivelmente simples e altamente promissor.

Bem-vindo à Alemanha (Almanya — Willkommen in Deutschland). Direção: Yasemin Samdereli |2010 | 95 min | 12 anos
Sinopse: Em 1964, Hüseyin Yilmaz deixou a Anatólia e veio para a Alemanha como trabalhador imigrante. Agora está prestes a receber a cidadania alemã, mas não sabe se é isso o que realmente deseja. Inesperadamente, ele compra uma casa em seu país natal e convoca sua família para ajudá-lo com a reforma, mas ela reage de maneiras diversas. Lembranças do passado se misturam ao presente, enquanto a família toda está novamente a caminho da Anatólia. Durante a viagem de ônibus Hüseyin morre, provocando discussões que há muito já deveriam ter acontecido. Almanya — Bem-vindo à Alemanha é uma extraordinária contribuição ao atual debate sobre a integração na Alemanha. O filme fala sobre identidades que se transformam pouco a pouco, sobre a complexa questão da pátria de cada um.

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Todos os outros (Alle anderen). Direção: Maren Ade | 2008 | 119min. | 14 anos
Sinopse: Todos os outros conta a história de Gitti e Chris, um jovem casal de trinta e poucos anos e muitas diferenças, que tenta desfrutar suas férias isolando-se a dois. Na casa de veraneio dos pais de Chris, na Sardenha, eles tentam fugir dos problemas não resolvidos. Dentro da casa tudo é igual ao lar na Alemanha, por isso os dois preferem passar o tempo na piscina, entregando-se a brincadeiras pueris e fugindo de vizinhos inconvenientes. Só não conseguem fugir um do outro.

O que permanence (Was bleibt). Direção: Hans-Christian Schmid | 2012 | 88 min | 12 anos
Sinopse: Marko vem de Berlim para encontrar sua rabugenta mulher nas proximidades de Bonn e pegar seu filho Zowie. O casal vive separado, mas os avós de Zowie não podem saber. A ilusão da família intacta deve ser mantida, principalmente, por causa da avó Gitte, que já sofre de depressão há muitos anos. Durante um jantar, Gitte faz uma revelação que, em princípio, deveria alegrar a todos os presentes: ela declara estar vivendo agora sem o uso de medicamentos. Os parentes reagem com surpresa, estranheza e desconfiança, pois todos temem novos problemas.

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