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Sesc lança o “Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras”

Em Santa Catarina a programação inicia nesta semana com “Circuito de Autores” por Chapecó, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages e Laguna. Oficinas de Criação Literária acontecem de maio a julho e “Circuito Oralidades” em outubro

 

A fim de promover o intercâmbio de artistas e a formação de leitores, o Sesc lança o “Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras”, um projeto literário de âmbito nacional, que será realizado em formato de circuitos, com representantes da diversidade literária brasileira, que percorrerão 12 estados. O objetivo é oferecer ações que atuem em toda a cadeia da literatura, incluindo a formação e a divulgação de novos autores, a valorização das novas formas de produção e fruição literária, possibilitadas pela emergência de discursos periféricos e a utilização de novas tecnologias.

 

Desse modo, as diferentes frentes contempladas pelo projeto podem contribuir para a democratização do acesso à leitura, um dos pilares para o desenvolvimento social e cultural do país. Considerando as diversas formas de manifestações literárias, o projeto é composto por três eixos: “Circuito de Autores”, “Circuito de Criação Literária” e “Circuito de Oralidades”.

 

A primeira ação programada para Santa Catarina é o “Circuito de Autores”, que promove o encontro entre escritores de diferentes vertentes literárias e um bate-papo com o público, nesta semana, com entrada gratuita. Ithalo Furtado (PI) e Walther M. Santos (PE) participam do evento em Joinville (04/04), Jaraguá do Sul (05/04), Itajaí (06/04) e Laguna (07/04). Jádson Barros Neves (TO) e Bráulio Tavares (RJ) são os convidados dos eventos em Chapecó (05/04), Lages (06/04) e Florianópolis (07/04). A programação detalhada pode ser consultada em http://ww2.sesc-sc.com.br/evento/3250/null.

 

De maio a julho, o “Circuito de Criação Literária” traz ao Estado oficinas gratuitas de diferentes temáticas, que objetivam exercitar a prática da escrita literária nas suas diferentes categorias, além de propiciar maior bagagem de leituras aos envolvidos. De 15 a 19 de maio, Antonio Barreto (BA) ministra o Curso de Criação Literária em Joinville e Meca Moreno (PE) ministra oficina em Lages. De 05 a 09/06 o curso acontece em Florianópolis, sob o comando de Julie Fank (PR) e em Laguna, com assessoria de Débora Ferraz (RS). De 19 a 23/06, Vanessa T. Trajano (PI) ministra oficina e Itajaí e Pedro Américo de Farias (PE) assessora oficina em Jaraguá do Sul. Chapecó recebe esta programação de 03 a 07/07, sob o comando de Rafael Coutinho (SP). As inscrições para as oficinas devem abrir um mês antes dos encontros e serão divulgadas previamente.

 

Em outubro acontece o Circuito Oralidades, com apresentações em que a oralidade é privilegiada, voltado para contadores de histórias, saraus, cantadores e apresentações que mesclam poesia com outras manifestações artísticas. Esta programação será divulgada no site do Sesc previamente.

 

Currículos dos escritores do Circuito de Autores

 

Bráulio Tavares (Braulio Fernandes Tavares Neto)

Bráulio Tavares nasceu em 1950, na cidade de Campina Grande, Paraíba. Escritor e compositor, ganhou a premiação portuguesa Caminho da Ficção Científica pelo livro de contos “A espinha dorsal da memória (1989). Organizou as antologias “Páginas de sombra: contos fantásticos brasileiros”, “Contos fantásticos no labirinto de Borges”, “Freud e o Estranho: contos fantásticos do inconsciente”, “Contos obscuros de Edgar Allan Põe” e “Páginas do futuro: contos brasileiros de ficção científica”. Além de compositor de música popular, poeta, dramaturgo e organizador de antologias, publicou também obras dedicadas ao público infantil e juvenil, como “A Pedra do Meio-Dia” (1998), “O flautista misterioso e os ratos de Hamelin” (2006, Prêmio APCA) e “A invenção do mundo pelo Deus-curumim” (2008, Prêmio Jabuti 2009). Mantém há dez anos uma coluna diária no Jornal da Paraíba.

 

Jádson Barros Neves

Nasceu em janeiro de 1966, em Miranorte, Goiás, atual Tocantins. É filho de uma professora e de um vendedor de secos e molhados, já falecido. Viveu a infância na casa dos avós maternos, em Sítio Novo/MA, cidade que às vezes utiliza como cenário hipotético de alguns de seus contos, principalmente os do livro “CONSTERNAÇÃO.” Saiu de casa, aos catorze anos, para estudar em Goiânia. Frequentou, na sequência, estas universidades: Jornalismo/UFMA, Letras Vernáculas/PUC GOIÁS, Letras Inglês/ULBRA, campus de Palmas/TO e Letras Português na Universidade Federal do Ceará.

Começou a escrever ainda garoto. Seus contos venceram alguns concursos literários importantes e concorridos, como 2º lugar do Concurso Internacional de Contos Guimarães Rosa, promovido pela Radio France Internationale,Paris, em 2000 (Prêmio Maison de l’Amérique Latine); Prêmio Felippe D’Oliveira, em 2001, Prêmio Cidade de Fortaleza em 2003, Prêmio Domingos Olímpio em 2004, Prêmio Cidade de Belo Horizonte, na categoria melhor livro de contos, em 2008 e em 2011 foi vencedor do Concurso de Contos Ignacio de Loyola Brandão, tendo outros dois contos classificados com menção honrosa.

Em 2012, recebeu uma Bolsa de Criação Literária da Biblioteca Nacional/FUNARTE, pelo projeto do livro de contos intitulado “O homem sem nome.” Lançou seu livro de contos, “CONSTERNAÇÃO”, na Feira do Livro de Porto Alegre, em novembro de 2013. Em 2014, “CONSTERNAÇÃO” foi finalista do Prêmio Jabuti e também da Bienal do Livro de Brasília.

 

Ithalo Furtado (Ithalo Furtado Pereira)

Ithalo Furtado, 29 anos, é escritor, compositor e ativista cultural. Natural de Parnaíba, desde os 19 produz material para internet e hoje é colaborador dos portais Jardim Elétrico e Teia Cultural, ambos de São Paulo. É visto por seus leitores como um poeta denso, introspectivo e musical, tendo em vista a proximidade de sua poesia com a métrica das canções. Como compositor, já foi gravado pelos músicos parnaibanos Charleno Pires, Haynna e a banda Bugiganga. Atualmente, escreve um romance usando as plataformas Facebook e Tumblr, chamado “O Guarda-Chuvas Vermelho”, e se prepara para lançar seu primeiro livro físico, “Uma pedra em cada por enquanto”.

 

Walther Moreira Santos (José Walther Moreira dos Santos)

O pernambucano Walther Moreira Santos é escritor e dramaturgo, com várias peças encenadas, duas delas também publicadas; é vencedor de mais de 60 prêmios literários, dentre eles: Casa de Cultura Mário Quintana; Xerox do Brasil, Itaú Cultural, Fundação Cultural da Bahia, Prêmio Cidade do Recife e Prêmio José Mindlin de Literatura; publicou, dentre outros, os livros “Ao longo da curva do rio” (Cone Sul, 2001); “Um certo rumor de asas” (Nova Prova, 2003); “Helena Gold” (Geração Editorial, 2003); “Dentro da chuva amarela” (Geração Editorial, 2006); e “O Ciclista” (Autêntica, 2008). Em 2000, começou a escrever para crianças o seu livro “Para que serve um amigo?” (Becca, 2000), o qual também foi premiado pela União Brasileira de Escritores e adotado pelo Governo do Estado de São Paulo, para distribuição em escolas. A partir daí, já escreveu e ilustrou mais de uma dúzia de livros para crianças.

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