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Síndrome miofascial provoca dores musculares

Síndrome miofascial provoca dores musculares

Geralmente acompanhada por sintomas de fadiga e alterações do sono, a Síndrome Miofascial (SMF) é uma dor de natureza muscular que se manifesta sobre os músculos e afeta principalmente as costas. O problema tende a piorar ou aparecer com esforço físico e pode estar relacionada a um conjunto de fatores isolados ou associados à má postura, pressão contínua sobre um músculo, estresse emocional, movimentos repetitivos e doenças articulares.

O médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann explica que na região dolorosa existem pontos palpáveis na musculatura, geralmente associados a um nódulo muscular. Por este motivo, o local é chamado de ponto gatilho que pode ser ativo ou latente.

Os pontos gatilhos ativos produzem dores espontâneas ao movimento, sensação de diminuição de força muscular, além de dor quando palpado. Os latentes são clinicamente silenciosos em relação à dor espontânea, menos dolorosos à palpação e produzem menos disfunção que os ativos.

Segundo Reichmann, o diagnóstico da síndrome miofascial é feito com entrevista, histórico, antecedentes pessoais, familiares e psicológicos, bem como exame físico e do aparelho locomotor que inclui a identificação dos pontos gatilho nos músculos. “Conhecer o padrão da dor mencionada pelo paciente é essencial para o sucesso do diagnóstico”, enfatiza o médico.

O tratamento deve envolver toda a complexidade do caso e pode ser dividido em três fases. Uma delas é a inativação dos pontos gatilho, que envolve massagens, acupuntura, estimulação elétrica transcutânea, ondas curtas, crioterapia, entre outras. O médico afirma que uma das técnicas soma os benefícios do ultrassom terapêutico com o anti-inflamatório de ação tópica e, além de não ter os efeitos colaterais sistêmicos dos anti-inflamatórios não hormonais e corticóides, aumenta a taxa de absorção e reduz o tempo de início da ação do medicamento.

A segunda fase do tratamento envolve a qualidade do sono, que pode ser melhorada com exercícios aeróbicos e, se necessário, medicamentos. “Além de contribuir para a adequação do sono, os exercícios auxiliam na diminuição da sensibilidade à dor, melhorando o condicionamento muscular e reduzindo a intensidade dos pontos gatilho”, justifica Reichmann.

A terceira fase envolve a correção postural por meio de técnicas como: osteopatia, cinesioterapia, pilates, entre outros.

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