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Toninho Camarão é o novo preparador físico do Barroso

Toninho Camarão é o novo preparador físico do Barroso

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“Posso ajudar e contribuir com o futebol  da cidade, para que a gente possa ter dois clubes na primeira divisão. Por que não ? Se não tiver, vai ter o Barroso, porque estou engajado nisso aí, vou participar para ajudar e a gente quer vencer” – Toninho Camarão

 

A cada semana uma novidade no Clube Náutico Almirante Barroso. Uma equipe de peso, com o objetivo de conquistar bons resultados. E para reforçar o time de profissionais, o clube apresenta essa semana o novo preparador físico, Toninho Oliveira, também conhecido como Toninho Camarão.

Uma carreira incrível, com 28 títulos e passagens em grandes clubes nacionais como Flamengo, Internacional, São Paulo e Corinthians, além da participação nas conquistas do time Catarinense Joinville. Agora em Itajaí, Toninho Camarão deve fazer a diferença no Barroso, aplicando toda a experiência em busca de uma boa campanha no projeto de futebol que o clube vem desenvolvendo.

Para o diretor de futebol, Luiz Parise, o preparador físico Toninho Camarão é uma ótima escolha para o Barroso pela competência dele ao logo da carreira. “O diferencial dele é a experiência que tem em grandes clubes, cerca de 28 títulos, isso vai ser extremamente importante, já que ele é um profissional que já vivenciou diversas situações”, explica.

 

Bate Bola com Toninho Camarão:

Como recebe esse convite para integrar a equipe do Barroso ?

Toninho: “Esse convite não foi de agora, já tem um tempo, no lançamento do projeto para o Barroso. Recebi o convite e achei de uma educação muito boa, mesmo eu tendo uma ligação com o adversário, mas como desportista achei muito bacana. Fui, vi e achei muito bom o projeto com o pé no chão. O Hudson com uma postura muito grande de ideias com a diretoria que estava e nós conversamos. Primeiro, falei que estava em uma situação em que ainda não queria voltar para o futebol, mas que a ideia era algo bacana e eles me disseram que achavam muito interessante poder contar comigo pela minha experiência e clubes que passei, principalmente daquilo que eu poderia ajudar. Falei que prontamente, se fosse algo viável dentro do meu contexto de vida em Itajaí, por ter minha ligação aqui, minhas raízes foram aqui com amigos que me respeitam, então,  achei bacana da parte deles e respeitei isso.  E além disso o convite efetivado pelo Diretor Executivo Luiz Parise contemplou minha expectativa de poder colaborar amplamente neste projeto.  Então, hoje para mim, estou muito feliz porque eu posso ajudar de uma maneira que eu sempre quis. Primeira parte foi a seriedade de poder mostrar no que poderiam contar comigo, foi uma conversa com muito respeito com o presidente. Estou disposto a ajudar e bastante”.

 

Por ter um currículo com passagens em grandes clubes, gera uma expectativa maior por bons resultados?

Toninho: “Por ter passado em vários clubes e conquistado vários títulos, essa é uma situação em que eu também gosto de desafios. Para você conquistar alguma coisa, como eu conquistei 28 títulos e também perdi vários,  eu tenho uma vantagem, porque gosto de conquistas e desafios, gosto de contribuir. Por isso, por onde eu passei, conquistei amigos e mesmo depois de sair, voltei a vários clubes. Voltei quatro vezes no Flamengo, três vezes no Corinthians, duas vezes no Guarani, quatro vezes no Vitória da Bahia, duas vezes no Sport Clube, todos os times praticamente eu voltei algumas vezes, como o Joinville que foram três vezes e esse último título de expressão eu estava a frente da preparação física, em 2014, então é bem recente. Enfim, vi que eu posso ainda participar, ajudar e contribuir com o futebol  da cidade, para que a gente possa ter dois clubes na primeira divisão. Por que não? Se não tiver, vai ter o Barroso, porque estou engajado nisso aí, vou participar para ajudar e a gente quer vencer”

 

Barroso é um clube tradicional na cidade e com time em constante crescimento. O que dizer aos torcedores que estão na expectativa para esse ano?

Toninho: “O Barroso pelo o que eu tenho acompanhado e visto é um clube que tem o pé no chão, tem problemas como qualquer clube ‘pequeno’ de Santa Catarina. Já tive a oportunidade de trabalhar nos times grandes e sei que está muito longe da realidade, mas para ser grande hoje é preciso começar como pequeno e com humildade e o Barroso tem isso, é um clube com seriedade. A expectativa para esse ano é o que todos querem, que é subir. É um campeonato difícil porque hoje nós temos 6 concorrentes de clubes diretos a subir, que são times de tradição, os clubes aqui da região, mais outros que já participaram da primeira divisão muitos anos consecutivos e o Barroso voltou a atividade depois de muito tempo. Eu praticamente nunca tinha visto o Barroso jogar, fui ver o último clássico no campo do Marcílio. Meu pai já jogou, meu pai foi jogador de futebol profissional e a gente sabe das histórias, mas eu não tinha visto. E achei legal Itajaí ter dois times adversários, mas que não são dois inimigos. É isso que eu penso, na expectativa de poder subir e contribuir com isso”

 

Qual será seu maior desafio diante do trabalho com o Barroso?

Toninho: “Desafio é isso, não adianta falar muito em projeto porque projeto hoje no Brasil, a longo ou curto prazo é ganhar jogos. Se você não ganhar jogos, você é incompetente. Se você ganhar jogos mesmo sendo incompetente, você é valorizado. Mas, então está na estrutura do futebol brasileiro hoje, que você tem que ganhar jogos.

Eu fiquei um pouco descontente disso, porque todos os anos em que eu participei de campeonatos em que consegui fazer um trabalho de continuidade ou cheguei entre os três primeiros, ou fui campeão ou fui vice. Mas, vice no Brasil não adianta, não se dá muito respeito, por isso, mas as vezes você consegue um acesso, como vai ser esse da segunda divisão. Você subindo vice ou campeão, a vaga está a mesma coisa, tranquilamente. Então, primeiro é pensar em classificar para tentar chegar ao acesso e depois do acesso, ser campeão ou não é uma outra história, mas está se começando. Vamos começar um trabalho no dia 3 de junho, o tempo é curto, é um ano de Copa do Mundo, onde as pessoas estão voltadas para a copa com análise. Por isso, é preciso começar muito bem. Espero ter essa oportunidade da gente conseguir iniciar bem, com um grupo forte e jogadores que se adaptem, porque não adianta ter só profissionais competentes e o produto de trabalho que se tenha, não dê resposta. Mas eu tenho certeza que pela comissão técnica e diretoria que o Barroso tem, a coisa vai andar”.

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