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Tyler Wright vence o Oi Rio Women’s Pro e assume a liderança do ranking mundial.

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Tyler Wright vence o Oi Rio Women’s Pro e assume a liderança do ranking mundial. Foto: © WSL / Cestari.

 

O Oi Rio Women’s Pro foi finalizado nesta terça-feira, em ondas de até 2 metros e formação irregular no Postinho, pico situado na Barra da Tijuca.
Depois de muita expectativa e de três chamadas para avaliar as condições do mar, o swell de sul / sudoeste começou a ganhar força no Rio de Janeiro e levou a World Surf League (WSL) acelerar o cronograma da competição.

Com tempo nublado e em ondas bastante difíceis, com forte correnteza, a australiana Tyler Wright fez uma dupla comemoração na Barra. Além de faturar a prova e embolsar US$ 60 mil pela vitória, Tyler reassumiu a liderança do ranking mundial.

Na grande decisão, a australiana venceu a compatriota Sally Fitzgibbons, finalista no Rio de Janeiro pela quinta vez na carreira.

“O Brasil é sempre muito interessante e aconteceu um monte de coisas esse ano, competimos em Grumari, 40 minutos daqui, mas é sempre tudo muito divertido aqui”, disse Tyler Wright, após sua terceira vitória nas quatro primeiras etapas da temporada 2016 da World Surf League. “Para mim, a melhor estratégia é não perder a calma e tentar me divertir sempre. Acho que nunca passei tanto sufoco num evento, como aqui. Tomei um caldo forte na final e estou exausta. Eu e a Sally (Fitzgibbons) somos da mesma região da Austrália e para mim não é surpresa chegarmos juntas na final, mas hoje foi o meu dia e estou muito feliz por mais uma vitória esse ano. As coisas vêm dando certo para mim e espero que continuem assim”.

As australianas tiveram de passar por mais duas baterias antes da decisão. Nas quartas-de-final, Tyler Wright superou a francesa Johanne Defay com notas 8.00 e 6.87, contra 6.77 e 5.93 da adversária.

Na mesma fase, Sally Fiztgibbons bateu a havaiana Malia Manuel pelo apertado placar de 13.73 a 13.30 pontos.

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Sally Fitzgibbons chega à sua quinta final no Rio de Janeiro. Foto: © WSL / Smorigo.

A melhor atuação nas quartas ficou por conta de Courtney Conlogue. A norte-americana mandou 9.00 e 7.50 nas duas melhores ondas, contra 3.10 e 8.00 da havaiana Tatiana Weston-Webb.

Destaque também para Carissa Moore, autora de 8.77 e 7.07 em sua apresentação contra a australiana Stephanie Gilmore, que somou apenas 1.67 e 5.83.

Na primeira semifinal, Sally Fiztgibbons e Courtney Conlogue travaram uma batalha acirrada. O placar foi muito apertado, com Sally somando 8.43 e 5.67, contra 7.50 e 6.50 de Courtney, que viu a liderança do ranking mundial escapar das suas mãos no confronto seguinte.

“Fiquei muito chateada porque perdi bastante tempo para chegar no outside sem assistência do jet-sky e agora estão usando o jet-sky na outra semifinal. Não achei isso justo”, reclamou Courtney Conlogue, que falou sobre a próxima etapa nas Ilhas Fiji. “Eu gosto muito de surfar lá e já estou ansiosa para embarcar. No ano passado, mesmo lesionada, cheguei até as quartas de final em Fiji e meu objetivo é melhorar esse resultado, porque para ganhar o título mundial é preciso fazer finais nas etapas. Essa foi a primeira vez que eu não cheguei na final esse ano, mas já quero virar essa página e focar no próximo evento”.

Na outra semi, Tyler Wright ficou em ótima situação no outside depois de somar 8.77 e ampliar vantagem com 4.83, deixando Carissa Moore em situação complicada. A havaiana até tentou reverter a situação, mas saiu da água com 4.17 e 5.93 nas duas melhores ondas.

Depois de assumir a liderança do Tour, Tyler Wright foi para o tudo ou nada na final contra Sally Fitzgibbons, finalista no Rio de Janeiro de 2011 a 2014, com duas vitórias e dois vice-campeonatos.

Assim como na semifinal, Tyler colocou pressão na adversária com uma nota 8.67. Sally teve muita dificuldade para reagir, mas conseguiu diminuir a vantagem com 7.17 em sua melhor onda, passando a buscar 5.94 para vencer. A partir daí, as atletas passaram a lutar travaram uma grande batalha contra a correnteza e o tempo foi passando.

Pior para Sally, que buscava a sua terceira vitória no Rio. “Acredito que o meu sucesso aqui no Rio de Janeiro é resultado da energia da torcida aqui, que é incrível”, disse Sally Fitzgibbons. “Os brasileiros amam esportes e o surfe também, então é sempre um prazer competir aqui no Brasil. A final hoje (terça-feira) foi um verdadeiro desafio. As ondas estavam fortes e estou com meus ouvidos cheios de areia agora (risos). Parabéns para a Tyler (Wright), ela surfou muito bem o evento inteiro e mereceu o título. De manhã nem tinham ondas aqui e agora de tarde tinham 6 pés sólidos, aumentou bastante. Eu só precisava de mais uma oportunidade, mas a onda não veio e hoje foi o dia da Tyler vencer”.

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Courtney Conlogue cai na semifinal e perde a liderança do ranking. Foto: © WSL / Smorigo.

 

Resultado do Oi Rio Women’s Pro 2016
1 Tyler Wright (AUS)
2 Sally Fitzgibbons (AUS)

3 Carissa Moore (HAV)
3 Courtney Conlogue (EUA)
5 Malia Manuel (HAV)
5 Tatiana Weston-Webb (HAV)
5 Johanne Defay (FRA)
5 Stephanie Gilmore (AUS)

Ranking atualizado do Tour feminino (Top 10)

1 Tyler Wright (AUS) 35.200
2 Courtney Conlogue (EUA) 32.500
3 Carissa Moore (HAV) 26.000
4 Tatiana Weston-Webb (HAV) 23.400
5 Sally Fitzgibbons (AUS) 22.950
6 Stephanie Gilmore (AUS) 20.800
7 Johanne Defay (FRA) 18.650
8 Malia Manuel (HAV) 17.000
9 Bianca Buitendag (AFR) 13.550
9 Sage Erickson (EUA) 13.550

Imagens da campanha de Tyler Wright

Veja imagens de Sally Fitzgibbons

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