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Uma otaciliense nas rodovias do Brasil

Uma otaciliense nas rodovias do Brasil

Histórias como que volante é coisa para homem e mulher no volante é um perigo constante talvez sejam mesmo só preconceito. Prova disso é a otaciliense Cleice Cristina Guera, 36 anos, dos quais há mais de três, percorre rodovias de todo o Brasil no volante de um caminhão.

A paixão pelo volante está no sangue de Cleice. Ela herdou o gosto pela estrada do pai, Darci Guera, ‘in memorian’, que tinha caminhões, sem contar alguns tios que também exercem a profissão e o avô materno, que também foi caminhoneiro. “A paixão por caminhão está no nosso DNA. Meu pai faleceu quando eu tinha sete anos, então eu sempre quis seguir os passos dele. Quando eu tinha 15 anos minha mãe vendeu os caminhões, mas o meu desejo por ser motorista permaneceu, até que consegui mudar minha carteira e recebi uma oportunidade de uma transportadora onde estou até hoje”, conta ela.

Cleice conta que por onde passa é muito bem tratada e que, particularmente, nunca sofreu preconceito por exercer a profissão. Engana-se quem pensa que a rotina de Cleice é somente dirigir. A atividade, segundo ela, exige bastante esforço físico. Ela dirige um caminhão de 25 metros com Dolly no cambão, então precisa fazer engate e desengate, baixar tampa, amarrar cintas, abrir berço. “É uma atividade bem pesada para mim, pois sou mulher e é natural que tenha menos força. Eu transporto, em média, 50 toneladas de carga, além do caminhão que pesa 26 mil toneladas, então é um serviço bem pesado”, avalia ela.

A motorista anota que atualmente exercer a profissão de motorista é um desafio. A começar pelos problemas com roubos e assaltos.  “Eu procuro parar em lugares que já tem caminhões da empresa. Na estrada estamos expostos a muitos perigos. Quando estamos parados corremos o risco de assaltos e quando estamos andando tem o risco na estrada, principalmente nas serras, onde há situações de andar em uma velocidade de 25 quilômetros por hora”, conta Guera.

Cleice já conheceu diversos estados, mas sua rota constante é Rio Grande do Sul/São Paulo. Atualmente ela trabalha com o transporte de arroz. Quando retorna para o Sul, geralmente o transporte é de bobinas ou chapas de ferro. “Nunca estou parada no mesmo lugar. Isso é o que mais gosto da profissão, conhecer novos lugares. Embora a parte do carregamento ser sofrida, quando eu entro no caminhão para dirigir é uma sensação inexplicável. Quem vive isso sabe do que estou falando”, narra a caminhoneira, dizendo que se sente realizada na profissão. “Eu entrei trabalhando por baixo. Acho que temos que passar pelo chão para chegar onde pretendemos. Hoje eu dirijo um caminhão seguro e confortável. Posso dizer que em três anos eu realizei o sonho da minha vida, que era dirigir um Scania 440”, concluiu Guera.

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