Especialista revela que é crescente o número de recém-formados que se veem “obrigados” a entrar no mundo do empreendedorismo sem a preparação necessária.
O aumento do número de jovens recém-formados que escolhem empreender no Brasil chama atenção em diversas pesquisas sobre o tema.
Estudo do IDados – consultoria especializada em análise de dados e soluções para aumentar o impacto e produtividade no ambiente de trabalho – a partir de números do IBGE, mostra que na última década o número de jovens formados empregados “por conta própria” subiu 171%. Outra pesquisa, essa da HeroSpark, plataforma de estratégias online, divulgada em 2022 e feita com entrevistados até 30 anos, mostrou que 3 a cada 5 jovens querem empreender e que quase um quarto deles já estão com seus negócios montados.
Seja por vontade própria, seja por falta de oportunidade, esses dados acendem o alerta sobre a necessidade da busca de conhecimento em empreendedorismo. Segundo estudo do Conaje – Confederação Nacional dos Jovens Empresários, quase metade dos 6000 jovens entrevistados não buscou apoio ou procurou informações na internet para iniciar seu negócio. Enquanto apenas 10% procurou apoio em incubadoras e universidades e outros 23% no Sebrae.
A dica de Martins é que os empreendedores busquem associações empresariais locais, universidades e incubadoras, por exemplo, para encontrar ajuda especializada. “É importante saber que busca por consultorias acelera o processo de desenvolvimento do profissional e da maturidade do negócio. Há muitas fontes seguras e especializadas para ajudar os jovens empreendedores, inclusive núcleos específicos dentro de associações empresariais onde há troca de experiências e crescimento conjunto”, sugere.