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Arrendatária do Porto de Itajaí negocia com trabalhadores para estancar prejuízos

A APM Terminals, arrendatária do Porto de Itajaí, chamou ontem os trabalhadores portuários avulsos ( TPAs) para traçar uma alternativa de reação à crise que assola o terminal desde o ano passado, quando perdeu mais da metade das linhas. A empresa sugeriu uma redução no valor cobrado por contêiner para novas operações, numa tentativa de melhorar a competitividade.

Nem todos os trabalhadores reagiram bem à proposta, alegando que já abriram mão dos ganhos em outros momentos e não tiveram o retorno esperado.
Mas os sindicatos concordaram em levar a ideia para discussão. A primeira deve ocorrer entre os estivadores.

Ricardo Arten, diretor-superintendente da APM Terminals em Itajaí, não economizou nas justificativas e trouxe à mesa de discussão números que representam o tamanho do problema. O terminal fechou 2015 com prejuízo de R$ 20 milhões e, de julho do ano passado em diante, a movimentação caiu de 22 mil para 8 mil contêineres por mês – todos operados pela Maersk, gigante mundial à qual pertence a APM. O que significa que não há operadores “ de fora” atuando no Porto de Itajaí.

Reduzir preços e melhorar a competitividade é a tábua de salvação para o porto, que já foi o segundo maior movimentador de contêineres do país e hoje ocupa a 11 ª posição. Passou de 374 mil contêineres, em 2007, para 179 mil no ano passado. De lá para cá, os custos fixos subiram mais do que a inflação e a concorrência aumentou, com a entrada dos terminais privados no mercado, que têm regulamentação diferente.

O pedido de auxílio aos trabalhadores foi providencial: como Itajaí é um porto público, emprega obrigatoriamente trabalhadores avulsos ( sem vínculo empregatício) ligados ao Órgão Gestor de Mão de Obra ( Ogmo). É como se fossem profissionais autônomos, que recebem por produção.
A negociação de valores, portanto, depende da aceitação de cada categoria individualmente.

Renegociação de taxas

Além da negociação com os trabalhadores, a APM também negocia redução de gastos e das tarifas pagas à superintendência do Porto de Itajaí. O contrato obriga a multinacional a desembolsar uma taxa que corresponde à movimentação de 225 mil contêineres ao ano – mesmo que não consiga chegar a esse patamar, como ocorreu no ano passado.

O superintendente, Antônio Ayres dos Santos Junior, disse que já recebeu a proposta de alteração e que ela será avaliada. Mas adiantou que a autoridade portuária tem contas a pagar, e isso será levado em consideração.

Ficou feio

Em meio às discussões sobre a sobrevivência do Porto de Itajaí, trabalhadores trouxeram à tona o fato de o prefeito Jandir Bellini ( PP) ter recebido uma generosa doação de campanha da Triunfo, empresa que faz parte do grupo da Portonave, em Navegantes.

Diante da crise, pegou muito mal para a administração municipal.

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