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Quatro cristãos são assassinados em apenas dez dias no Egito

Um cirurgião copta (foto) foi encontrado morto em seu apartamento na última sexta-feira (13) no Alto Egito, fazendo dele a quarta vítima de assassinato de cristãos copta em apenas 10 dias. Casado e pai de dois, Bassam Safwat Atta, de 35 anos, vivia na cidade de Dairut em Asyut Governorate.

Ele foi achado com um corte no pescoço e estava deitado de bruços com sangue ao seu redor, de acordo com um vizinho que o encontrou.

O vizinho, Mokhles Nageh, que forçou a entrada no apartamento, a pedido da esposa do Dr. Bassam, disse ao WorldWATCH Monitor que o telefone celular do médico e as chaves estavam ao lado dele no chão, junto com uma faca manchada de sangue.

O Sr. Nageh, que também é copta, acrescentou: “Não havia nenhum sinal de luta violenta no apartamento. Tudo estava no seu lugar e nada estava faltando, incluindo dinheiro e as jóias da esposa de Bassam”, contou.

Um primo do falecido, que não queria ser identificado, disse que havia 40 mil libras egípcias (equivalente a R$ 6 mil reais) no apartamento.

Outros incidentes fatais

Youssef Lamei foi assassinado em Alexandria no dia 3 de janeiro, por um suposto assassino “profissional” após ser ameaçado por muçulmanos salafistas. Já no dia 6 de janeiro, quando os cristãos coptas comemoram o Natal, um casal copta, Gamal Sami, 60 e sua esposa, Nadia, 48, foram encontrados na cama. Suas gargantas foram cortadas.

De acordo com o irmão de Nadia Sami, nenhum objeto de valor havia sido retirado de sua casa e eles haviam sido mortos por causa de sua fé. Embora a polícia esteja interessada em não rotular os incidentes como sectários e alegou que o casal havia morrido por causa de um assalto, os coptas ficaram aterrorizados com a natureza dos assassinatos e acreditam que as vítimas foram escolhidas por causa de sua fé cristã.

O que aconteceu na sexta-feira?

O primo do Dr. Bassam disse ao World Watch Monitor que a esposa do médico, Nehal Reda, uma ginecologista, não estava em Dairut na última sexta-feira porque ela estava trabalhando em um hospital na cidade de Manfalut, que fica a 34 km de distância. Ela havia pedido ao vizinho e ao irmão do médico que batessem na porta do apartamento depois que ela repetidamente tentou telefonar para o marido.

Ela também tinha chamado um colega da clínica privada onde seu marido deveria estar trabalhando naquela tarde, e foi dito que ele não foi visto.

Um dos colegas de Bassam no Dairut Hospital, o Dr. Michael Ramsey, disse ao World Watch Monitor: “Na noite de sexta-feira, por volta das 19h, recebi um telefonema de um de meus colegas, dizendo que o Dr. Bassam havia sido morto e estava sendo levado ao hospital. Imediatamente me dirigi para lá e quando cheguei na recepção vi seu corpo, com uma grande ferida na frente do pescoço, 7 centímetros comprimento e 2 centímetros de profundidade”, relatou.

“Foi um grande choque, Bassam era um amigo muito próximo. Perdemos um homem muito bom. Ele tinha um bom relacionamento com todos no hospital. Aprendemos com ele mansidão e humildade. Ele foi chamado de ‘o médico dos pobres’, porque ele tratou de muitas pessoas carentes em sua clínica privada de graça. Todos – muçulmanos e cristãos igualmente – o amavam. Ele sempre procurou fazer o bem e ele foi bem pensado por todos”, disse.

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