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Quase mil produtoras rurais foram capacitadas para gestão de propriedades em 2016

Quase mil produtoras rurais foram capacitadas para gestão de propriedades em 2016

 

O protagonismo feminino no meio rural é um dos focos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). Com o objetivo de capacitar produtoras rurais na gestão de negócios agropecuários com enfoque no empreendedorismo e na liderança a entidade desenvolve o programa “Com Licença Vou à Luta (CLVL)”. Somente em 2016 foram realizadas 69 turmas em todas as regiões do Estado, capacitando 994 mulheres.

“As mulheres têm um papel fundamental, tanto na família como na propriedade rural. O CLVL foi criado especialmente para que, a partir das noções de gestão, elas contribuam com a melhoria da administração das propriedades rurais”, observa o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.

O intuito do programa é elevar a autoestima das mulheres para que despertem o potencial pessoal e profissional, proporcionando atividades que possibilitem a independência financeira, construindo a autoconfiança com reflexos na qualidade de vida. “O Senar/SC quer contribuir para o aumento da renda familiar com melhorias na eficiência da gestão e incluir as mulheres nesse processo faz com que os índices positivos sejam ainda maiores. Quanto mais as famílias de produtores rurais estiverem engajadas, melhores serão os resultados”, destaca o presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo.

         METODOLOGIA DE SUCESSO

O CLVL é dividido em cinco módulos presenciais de oito horas cada, totalizando 40 horas. Empreendedorismo, gestão financeira, planejamento estratégico, legislação e liderança são os temas abordados em cada módulo.  Para iniciar uma turma é necessário que a mulher tenha escolaridade mínima de 4ª série/5º ano do ensino fundamental completa e ter idade mínima de 16 anos.

“A mulher deve ser produtora rural de pequeno e médio porte e estar envolvida na administração da propriedade ou ter sob sua responsabilidade a gestão da atividade. Além disso, durante o programa, é necessário ter frequência mínima de 80% e elaborar a atividade do Plano de Negócio da Propriedade”, explica a coordenadora do programa em Santa Catarina, Nayana Setubal Bittencourt.

Para 2017 as ações serão ampliadas. Estão previstas 75 turmas do programa em todo o território catarinense. “As produtoras interessadas em participar devem procurar o Sindicato Rural do seu município. É necessário um grupo de no mínimo 13 mulheres e para a inscrição é preciso da ficha completa e fotocópia do CPF e da carteira de identidade ou de habilitação”, ressalta Nayana.

A prestadora de serviço em instrutoria do CLVL, Angela Fortes Munaro, salienta que o programa faz com que as mulheres observem seu dia a dia de uma maneira administrativa e aguça o papel que já vem sendo desempenhado dentro da propriedade com mais entusiasmo e poder de liderança. “Apesar de chegarem um pouco inseguras no primeiro encontro, o desejo do aprendizado faz com que elas adquiram confiança e tornem-se grandes empreendedoras ao longo do programa. É muito importante o apoio da família nesse processo de crescimento. Para nós, enquanto instrutoras, é gratificante ver a evolução delas, a sensação é de dever cumprido”, complementa.

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