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Especialistas explicam os efeitos e as consequências de ficar longos períodos sem se alimentar

Especialistas explicam os efeitos e as consequências de ficar longos períodos sem se alimentar

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Você já experimentou a sensação de ficar horas sem comer? E quase um dia inteiro? É o que sugere o chamado jejum intermitente, a dieta da moda que propõe longos períodos, de até 24 horas, sem ingerir alimentos. Segundo especialistas, esse tipo de dieta é uma estratégia nutricional, que pode ser utilizada dependendo do objetivo da pessoa. Por outro lado, “ficar horas em jejum é perigoso não somente pelas questões físicas, mas, pelo impacto cognitivo e emocional”.

O alerta é da nutricionista do setor de Medicina Preventiva – Univida, da Unimed Chapecó, Leirisane Riboli Damo. A profissional alerta que a prática do jejum não é para todos, não sendo recomendado para diabéticos em uso de insulina, pacientes com distúrbios psicológicos, transtorno de ansiedade relacionado a comida, estresse crônico e cortisol elevado, gestantes ou lactantes. Quanto à perda de peso, Leirisane afirma que ao realizar o jejum, a pessoa ingere menos calorias devido algumas mudanças hormonais, que ocorre pela restrição alimentar, ou seja, “queima” mais energia e, em consequência, emagrece.

Mas, segundo ela, não existe comprovação a respeito de emagrecimento sustentável. “O estresse contínuo pelo estado de privação à alimentação aumenta os níveis de cortisol, que pode induzir a degradação de proteínas. O jejum prolongado pode levar a quadros de hipoglicemia e sintomas como dores de cabeça e náuseas. A privação de comida também pode interferir na memória e no nível de concentração”, complementa a nutricionista.

De acordo com a nutricionista clínica do Hospital Unimed Chapecó, Patrícia Dall’Agnol, a solução para o emagrecimento está na mudança da alimentação e estilo de vida, devendo-se optar por escolhas mais saudáveis e apostar em uma reeducação alimentar. Patrícia afirma que a prática do jejum intermitente coloca em risco a qualidade da dieta, que normalmente é inferior quando comparada à de indivíduos que adotam mudanças nos hábitos alimentares.

“Além disso, a restrição no número de refeições diárias exclui a possibilidade de colocar em prática alguns dos principais fatores de uma alimentação saudável, que é a variedade e o equilíbrio”, explica Patrícia, que também chama a atenção quanto às consequências mais comuns do jejum intermitente: aumento do estresse; influencia no sono; fome que pode causar irritabilidade; compulsão alimentar; além de alterações hormonais e metabólicas.

PERFIL DA DIETA

Não existe uma dieta ou uma dica de emagrecimento que sirva para todas as pessoas. Segundo Leirisane, tudo “depende”. A nutricionista defende que nenhuma dieta será efetiva se a pessoa não modificar seus hábitos alimentares e estilo de vida que interfiram com o ato de comer. Com isso, salienta que a dieta até pode dar resultados momentâneos, mas, se os hábitos errados persistirem, os quilos perdidos voltarão.

“Identificar os erros e criar estratégias para a mudança é mais efetivo a longo prazo. Não recomendo e não prescrevo jejuns para o emagrecimento, pois, para mudança do hábito alimentar, é necessário comer e, desta forma, aprender a sentir os sinais de fome e saciedade, conhecer o sabor e modificar o paladar para apreciar novos alimentos que não façam parte de sua rotina”, conclui Leirisane.

Texto: Andressa Recchia

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