Notícias Balneário Camboriú Esportes Entretenimento Eventos Política Empregos Camboriú Itajaí Itapema Navegantes Santa Catarina Brasil e Mundo
ENTRETENIMENTO

Pós-menopausa: o que muda no corpo da mulher e como manter uma vida sexual saudável nesse período

– Por volta dos 50 anos, o corpo da mulher sofre, naturalmente, queda dos níveis de estrogênio¹;
– A atrofia vaginal é um dos sintomas mais recorrentes associado a pós-menopausa, atingindo atualmente 294 milhões de mulheres no mundo²;

São Paulo, agosto de 2021 – A sexualidade na meia-idade ainda é permeada por tabus e preconceitos. Independentemente da faixa etária, ter uma vida sexual ativa é sinônimo de saúde e bem-estar para o corpo e mente. Mas, com o passar dos anos, as transformações do nosso corpo podem intervir no aspecto sexual.

O ginecologista, Luciano de Melo Pompei, explica que a perda de hormônios pode levar a mudanças no corpo e no desejo sexual. “Isso acontece porque a queda dos níveis de estrogênio na menopausa pode fazer com que as mulheres tenham fogachos e suores noturnos, atrapalhando o sono e diminuindo o interesse pelo sexo. E esse déficit hormonal também pode causar secura vaginal, tornando a relação sexual desconfortável”, pontua.

Segundo o especialista, a condição chamada atrofia vaginal resulta em tecidos mais finos e ressecados, que são mais facilmente irritados e machucados. Embora comum, a condição ainda gera muitas dúvidas por ser subdiagnosticada. “A produção mais lenta de lubrificação na vagina quando a mulher está excitada pode significar que haverá dor e desconforto durante o sexo com penetração. Mas isso não quer dizer que você não pode ter intimidade com seu parceiro. A secura vaginal pode ser minimizada pontualmente com ajuda de lubrificantes solúveis em água e hidratantes vaginais. Há também possibilidades terapêuticas hormonais capazes de tratar essa condição de forma eficaz e confortável”.

O médico reforça que a falta de informação sobre os sintomas da pós-menopausa, como a atrofia vaginal, faz com que a mulher não se atente aos sinais e aceite o desconforto como se fosse parte de um processo de envelhecimento. “Essa percepção de que os sintomas desse período da vida da mulher não podem ser controlados, impede que ela busque uma solução para esses desconfortos. Já existem alguns tratamentos hormonais que atuam no foco do problema, de forma assertiva e com aplicação no local. A mulher madura não precisa conviver com essa condição. Por isso, é tão importante que ela converse sobre as mudanças do seu corpo com seu médico de confiança”, finaliza o ginecologista.

Referências
[1]The North American Menopause Society. Guia da Menopausa 7ª edição: ajudando a mulher climatérica a tomar decisões informadas sobre a sua saúde. Versão traduzida pela Associação Brasileira de Climatério. Acesso em 2 de junho.
[2]The World Bank.

Posts Relacionados

Sarau Escola SCAR de Criatividade acontece em nove cidades de Santa Catarina

Diário da Cidade

Dia das Mães: Blue Tree Premium Florianópolis celebra o amor materno com conforto e elegância

Diário da Cidade

Sofistic Hotel lança pacote especial para o fim de semana do Dia das Mães

Diário da Cidade

Santa Catarina ganha importante loja no segmento decor

2ª Mostra de Vitrines Assinadas Casahall segue até 21 de maio

Wishlist: conheça opções de calçados sustentáveis para o Dia das Mães

Cantor Rogerinho se apresenta nesta sexta-feira na SHED Club

Novas marcas chegam ao mix do Balneário Shopping neste outono

Dia das Mães 2024: Itajaí Shopping dá dicas de presentes para surpreender no dia 12 de maio

Fazzenda Park Resort realiza evento especial para venda de pacotes