Com a sanção do Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/22), no início deste ano, iniciou-se uma corrida pela instalação de sistemas fotovoltaicos. Isso porque quem conseguir regularizar o seu sistema de geração própria de energia até o dia 6 de janeiro de 2023, garante a isenção da tarifa de distribuição de energia solar (chamada de Fio B) pelos próximos 23 anos. A taxação do sol, como ficou conhecida, impõe cobranças gradativas para quem instalar o sistema após o prazo citado anteriormente, já a partir do ano que vem.
A lei estabelece que o consumidor passe a pagar uma tarifa para utilizar a geração excedente do seu sistema solar individual que é injetada na rede geral de energia, utilizada para abastecer as casas e estabelecimentos quando não há sol. Com essa notícia iniciou-se uma verdadeira “corrida do ouro”, o que fomentou o crescimento do setor que já vinha tendo uma constante expansão.
“O setor de energia solar vem numa crescente não só no Brasil, mas no mundo há algum tempo, pela questão da economia, dos incentivos financeiros e ecológicos. Mas, especificamente aqui, a aprovação do novo marco legal impulsionou a busca pela instalação de painéis solares neste ano”, explica Thomas Knoch, CEO da Solar Vale, empresa referência no setor, em Santa Catarina.
No último ano, a produção de energia solar dobrou no Brasil, alcançando 20,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada em 2022, quando também alcançou o terceiro lugar na matriz elétrica do país, representando 9,6%. Apenas a geração distribuída, que são as pequenas instalações, representa 14 GW. A perspectiva é que a solar seja a segunda fonte de energia mais representativa no país antes deste ano terminar.
Nesse cenário, empresas como a Solar Vale têm se preparado para atender à demanda que vem crescendo cada vez mais, garantindo um serviço completo – desde o desenvolvimento do projeto de engenharia até a instalação e a manutenção da estrutura – e rápido. A empresa catarinense tem em seu estoque mais de 10 mil módulos à pronta entrega e conta com equipe de engenharia e frota própria, para agilizar a validação e instalação do sistema.
“Muitas pessoas estão preocupadas se ainda dá tempo de realizar a instalação de painéis fotovoltaicos e garantir a isenção. A resposta é que dá, sim, principalmente os projetos menores. Mas para quem não conseguir, é importante dizer que ainda vai continuar sendo vantajoso apostar na energia solar, visto que a economia continua sendo significativa, sem falar que é uma tendência mundial a adesão a formas sustentáveis de geração de energia, sendo que a solar é a mais acessível”, comenta Knoch.