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Católicos são acusados de matar evangélicos em chacina no México

O crime que chocou o México nos últimos dias pode ter tido motivação religiosa. A humilde casa da família Sanchez Hernandez, na cidade de El Mirador Coxcatlán, foi invadida por homens encapuzados que atiraram contra todos.

Morreram na hora cinco mulheres, quatro homens e duas meninas. Duas outras crianças, de 4 e 5 anos de idade, continuam hospitalizadas em estado grave.

No primeiro momento, divulgou-se que o motivo foram desavenças entre católicos com a minoria evangélica. As autoridades mexicanas, negam, afirmam que tratava-se de uma desavença entre duas família por causa de um estupro realizado há 9 anos.

Contudo, a Federação Nacional das Igrejas Cristãs Evangélicas do México exigiu que o Procurador-Geral da República investigasse o caso. Uma carta aberta foi enviada ao presidente Enrique Peña Nieto, onde os líderes evangélicos pedem a intervenção do Ministério do Interior e da Comissão Nacional Direitos Humanos.

Evangélicos no México

Protesto de evangélicos mexicanos.

O presidente da Federação, Farela Arturo Gutierrez, reclamou que a perseguição religiosa no país é real. Citou que além do estado de Oaxaca, onde ocorreu o crime, há registros similares em Chiapas, Puebla, Jalisco, Guerrero e no Estado do México. “Membros de diferentes igrejas cristãs evangélicas têm queixas de todos os tipos”, afirmou.

Na região de Oaxaca, há municípios que cobram uma taxa de 7 mil pesos para que os evangélicos possam realizar seus cultos. Pessoas que não seguem o catolicismo também tiveram sua água e luz cortada sem explicação e não podem ser enterradas no cemitério municipal.

Apesar das denúncias seguidas, o governo federal do México não tomou providências concretas.

O World Watch Monitor, que acompanha os casos de perseguição religiosa em todo o mundo, publicou este mês um relatório onde aponta que igrejas continuam sendo destruídas e as pessoas tem diretos básicos (água, luz) negados ou, em alguns casos, são expulsas da cidade onde vivem simplesmente por não seguirem a “tradição local” [religião católica].

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