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Chape aposta nos remanescentes para manter DNA do clube

Com a morte da maior parte do elenco e diretoria, os três atletas da temporada passada que permanecem treinando no time principal da Chapecoense são as apostas para manter viva a identidade do clube. Nenén, Martinuccio e Moisés não viajaram com o clube para a Colômbia em novembro e tiveram seus contratos renovados. Além dele, o goleiro Nivaldo se aposentou e assumiu um cargo na diretoria do clube.

Na manhã desta quinta-feira, o meia Nenén conversou com jornalistas na sede do clube e falou sobre o momento de reconstrução da Chape. Ao ser apresentado pelo diretor de futebol João Carlos Maringá, o atleta foi apontado como um dos responsáveis por manter vivo o DNA do clube após a tragédia.

— Muito tem se falado dos jogadores que estão chegando, mas hoje é com imensa satisfação que nós trouxemos o Nenén aqui. Ele, juntamente com o Nivaldo e os outros remanescentes, tem a missão de preservar a identidade do clube — disse.

Nenén joga na Chapecoense desde 2008 e participou de todos os acessos do clube. Como veterano, recordou que, ao ser convidado para permanecer no elenco neste ano, não poderia recursar o convite.

— As pessoas e as famílias precisam da gente, precisam que estejamos fortes. Não poderia virar as costas para o clube neste momento difícil — afirmou.

Questionado sobre a missão de liderança que recebe, afirmou ficar honrado em ser visto como referência. Dentro do vestiário, o jogador busca deixar os novos atletas que chegam ao clube a vontade, contribuindo para que se crie um elo familiar, marca registrada da Chapecoense.

Quanto aos desafios que o clube enfrenta no momento de reconstrução, Nenén afirmou que a parte psicológica é o que mais está pesando, tanto daqueles que permaneceram quanto dos novos que chegaram.

— Ao entrar em campo a concentração terá que ser grande para que isso acabe não te atrapalhando — completou.

Apesar da força que é preciso, ele não escondeu o sentimento de tristeza que foi retornar para o clube neste ano e não encontrar os colegas mortos na tragédia aérea de novembro. Mesmo assim, se apega aos novos atletas para ter força para superar o acidente e voltar a lutar pelo clube.

— No primeiro dia, na volta, foi muito difícil. Tu chegar e olhar para os vestiários e armários de cada um e saber que não vai mais vê-los é um vazio tremendo. Com as chegada dos novos companheiros aquilo fui me fortalecendo porque vi que não estava sozinho — concluiu.

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