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Depressão é um tabu para muitos homens brasileiros

O ex-jogador Cicinho só identificou a doença depois de dez anos vivendo com ela — ele contou sua experiência na 2ª Semana da Saúde Mental do VivaBem, a plataforma de saúde e bem-estar do UOL

São Paulo, 4 de novembro de 2021. – Cicinho, ex-jogador de futebol e comentarista, relatou que viveu um quadro de depressão ao longo de dez anos. Mas só se deu conta de que enfrentava a doença tempos depois.

“Sempre tracei planos para a minha vida profissional e quando eu atingi tudo aquilo que eu almejava, eu não via mais o que conquistar. Isso fez com que eu me entregasse ao alcoolismo, ao tabaco”, lembra.

O ex-jogador contou sua história no bate-papo sobre ansiedade e depressão durante a 2ª Semana da Saúde Mental VivaBem, a plataforma de saúde e bem-estar do UOL.

Para ele, um dos maiores erros da pessoa depressiva é tentar mostrar para outras pessoas que está tudo bem. “Eu estava completamente vazio e tentava maquiar de alguma maneira, colocando sempre muitas pessoas dentro da minha casa, procurando ficar o máximo possível sem pensar nesse quadro depressivo”.

“Se você não tiver auxílio de quem entende ou buscar ajuda o mais rápido possível, vai continuar cada dia mais vivendo uma vida sem sentido”, alerta o comentarista.

Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE Conecta, 30% dos homens acreditam que a depressão está associada a ‘falta de fé’ ou não souberam confirmar se a constatação é verdadeira ou falsa. Além disso, 17% afirmaram que a doença é um sinal de fraqueza ou falta de vontade.

O bate-papo foi mediado pelo médico psiquiatra Jairo Bouer e ainda contou com a participação da psicanalista e doutora em psicologia clínica Manuela Xavier. A médica explica que é necessário um acompanhamento com um profissional qualificado para fazer com que a pessoa que enfrenta a doença recupere a confiança de que o mundo externo é um local seguro.

“Muitas vezes, os julgamentos que vêm de fora fazem com que a gente estereotipe a pessoa com depressão como alguém que fica 24 horas por dia deitado em uma cama ou que não toma banho. Não necessariamente, cada corpo tem uma reposta diferente”, esclarece Manuela.

No fim da conversa, Cicinho conta que o trabalho de comentarista o ajuda a preencher seu tempo e a ter um propósito de vida. “Eu me sinto curado, mas sei que a depressão não é brincadeira, é uma luta constante”.

 

O evento

A 2ª Semana da Saúde Mental VivaBem tem como objetivo estimular que as pessoas falem abertamente sobre transtornos mentais –o primeiro passo para tratar esses problemas e trilhar o caminho do equilíbrio. Ela começou no último dia 14 de outubro, com um evento ao vivo, que debateu em 5 painéis temas como o impacto da pandemia na saúde mental do brasileiro, luto, depressão, ansiedade, saúde mental dos jovens e como o preconceito aumenta o risco de transtornos.

O evento está disponível na íntegra no canal do UOL no YouTube, teve apresentação de Mariana Ferrão e patrocínio de Libbs Farmacêutica.

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