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Dispostos a ter suas cabeças cortadas para testemunhar Cristo na Síria

Milhares de cristãos fugiram da Síria desde o início da guerra que devasta o país. Pressionados pelo avanço dos jihadistas do Estado Islâmico, depois de mais de 4 anos de conflito a comunidade cristã no país é uma fração da que existia.

Maria de Guadalupe, missionária argentina que vive há 18 anos no Oriente Médio está desde 2011 na Síria. Ela teve a possibilidade de sair do país quando a guerra começou, mas decidiu ficar. Residente em Aleppo, testemunha há 5 anos o drama da perseguição cristã nas mãos dos extremistas.

Recentemente, em viagem ao Chile, deu um detalhado relato da situação que vivem os que permanecem na região. Os cristãos que continuam na Síria e no Iraque “estão dispostos a dar suas vidas – mesmo que suas cabeças sejam cortadas – para testemunhar Jesus Cristo”, afirmou.

Para a freira católica, eles mantêm “a alegria, a esperança e a paz”. Diz acreditar que “isso Deus lhes dá como um dom em retribuição à sua generosidade a sua fortaleza para manter o testemunho até as últimas consequências”.

Ela vem pedindo que os cristãos do mundo todo continuem lembrando dos perseguidos em suas orações. São “mártires de nossos tempos, dispostos a entregar tudo, inclusive seu bem mais precioso que é a própria vida”, resumiu a religiosa. Esclarece que não faz diferença a confissão, membros de todos os ramos do cristianismo estão unidos e se ajudam mutuamente.

Seu desejo é que a situação deles seja mais conhecida, pois eles necessitam de todo apoio possível. Ela já falou na ONU sobre o assunto, mas não teve nenhuma manifestação de apoio.

Apesar do Ocidente fazer vistas grossas, Maria acredita que a entrada da Rússia no conflito, dando apoio ao exército nacional sírio trouxe alguns avanços positivos. “Pela primeira vez em alguns anos, vemos o Estado Islâmico retrocedendo e a recuperação de algumas cidades”.

Por outro lado, a missionária reconhece que a medida em que vão perdendo espaço, os jihadistas geralmente voltam sua fúria para os cristãos. Ela se queixa dos meios de comunicação internacionais mais importantes. “Eles não estão divulgando as notícias e isto não é uma casualidade”, dispara.

No seu entendimento, “tudo relacionado à perseguição aos cristãos é muito escondido”. A solução seria os cristãos ocidentais procurar se informar por outros meios e divulgar o que realmente ocorre. Finaliza fazendo um apelo “para que os cristãos no ocidente possam se unir a esta causa. Os cristãos perseguidos na Síria e no Iraque confiam nas orações do resto do mundo”. Com informações de Aciprensa

Assista o depoimento da missionária:

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