Os investimentos já estão inseridos no mundo inteiro e, principalmente, aqui no Brasil a tendência é de que se popularize cada vez mais. Para se ter uma ideia, 2022 fechou com 5,8 milhões de pessoas aplicando quantias de dinheiro na B3 – Bolsa de Valores de São Paulo. Isso representou um aumento de 17%, em comparação com o ano anterior.
É nesse momento, em que muitas pessoas começam a estudar o mercado, que algumas situações precisam ser explicadas. Isso tudo vai facilitar o entendimento dos novos investidores e fazer com que seja possível evoluir. Por isso, o assunto de hoje é a diversificação dos ativos.
Importância da diversificação
Muito se fala sobre fazer o dinheiro trabalhar para você. Só assim é possível conquistar a, também famosa, independência financeira. Antes de tudo, é preciso dizer que isso é um processo gradual e que você não vai conseguir atingir isso em um curto período. E, por mais que você tenha um perfil definido, não basta seguir à risca.
Vamos supor que uma pessoa é mais cautelosa e aplica dinheiro em quantias de baixo risco (e menor rentabilidade), como o tesouro direto ou fundos de renda fixa. Em dado momento, será necessário investir em algo de risco moderado e, se possível, algo também de alto risco. Essa é a popular diversificação da carteira. É claro que isso só deve ser feito se não comprometer sua renda e seu fundo de emergência.
Vantagens
Quando se faz isso, você não está arriscando tudo, mas, sim, tentando encontrar um equilíbrio para conseguir construir um patrimônio sólido. E por mais que alguma parte esteja direcionado para algo de alto risco, a diversificação minimiza as chances de prejuízos.
Isso porque, quando você foca em apenas um setor ou uma especificação de investimento, qualquer alteração no mercado pode gerar prejuízos dos papéis e destruir seu capital. Para entender mais, também é possível fazer uma simulação do tesouro direto e de outros tipos de aplicação.
E por onde começar? Depois que você tiver entendido perfeitamente qual o seu perfil, é recomendado que escolha qual a proporção ideal para cada classe. Logo em seguida, é hora de escolher quais serão os ativos. É preciso estudar e entender muito, pois há uma grande variedade. Estamos falando de LCI, títulos pré e pós-fixados, ações, etc.
Lembre-se: nunca é tarde para começar, e, quanto mais cedo iniciar, a possibilidade de colher frutos é muito maior. Boa sorte!
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