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Hipertensão e diabetes são as principais causas da insuficiência renal

Dia Mundial do Rim é celebrado com o objetivo de conscientizar as pessoas a buscarem o diagnóstico precoce

O dia 11 de março é lembrado como o Dia Mundial do Rim. Um momento para debater a importância dos cuidados que são necessários com esse órgão. A data foi criada pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e pela Federação Internacional de Fundações do Rim (IFKF) com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a saúde dos rins. De acordo com a Fundação Pró-Renal do Brasil, mais de 10% da população mundial apresenta algum tipo de disfunção renal e a previsão é que esse número suba para 17% na próxima década.

 Segundo Elisangela Biazoto Massa, médica nefrologista do Hospital Marieta, o rim tem diversas funções dentro do nosso organismo. Ele controla a pressão arterial, o controle do equilíbrio metabólico, atua como filtro do sangue eliminando o que não é bom para nosso organismo através da urina e muitas outras, inclusive uma função pouco conhecida, como a produção de alguns hormônios que estão relacionados ao estímulo da medula óssea para a produção do sangue.

Hoje, no mundo todo, as duas principais causas de insuficiência renal são hipertensão e diabetes, mas há outras doenças que também comprometem os rins, como as doenças autoimunes, obesidade e doenças endócrinas. “Além das doenças relacionadas, existe o problema renal crônico, que é assintomático, então os pacientes acabam descobrindo a doença de forma tardia, quando não há mais o que possa ser feito. Quando os sintomas aparecem são muitas vezes confundidos com outras doenças, já que não existem sintomas muito específicos. Por isso é tão importante o diagnóstico precoce através da prevenção. É indicado que todo paciente hipertenso, diabético ou acima de 60 anos faça, pelo menos uma vez por ano, o exame de função renal para obter esse diagnóstico precoce”, explica a médica nefrologista. O primeiro transplante renal realizado no Hospital Marieta foi em outubro de 2018 e até o momento já foram feitos 58 transplantes.

Covid-19 e a doença renal

            Muito se fala dos problemas respiratórios causados ou agravados pela Covid-19, mas pouco é falado sobre os problemas renais no paciente com a doença. A incidência de lesão renal associada ao coronavírus é elevada. “Muitos pacientes acabam evoluindo com insuficiência renal aguda e necessidade de tratamento dialítico, além disso muitos deles acabam ficando dependentes da diálise após a alta. Esses sintomas são reflexos também da Covid-19. O lado positivo é que diferente da doença renal crônica, a aguda que é a mais comum e pode ser uma sequela do Covid-19, pode sim ser revertida ao longo do tempo”, afirma a médica nefrologista.

Orientação nutricional para pacientes com problema renal crônico

            A alimentação saudável é a única forma de ajudar, mas a orientação nutricional pode variar bastante dependendo do estágio em que a doença se encontra. “Existem alguns alimentos que deverão ter um controle de ingestão, como os ricos em sódio e em fósforo, potássio e proteína. Isso porque o rim não está funcionando direito, então não conseguirá se livrar dessas substâncias que ficarão acumuladas no organismo e podem fazer mal. Entram aí os alimentos com sal, queijo, embutidos, algumas frutas e leguminosas, etc”, explica Simone Nogueira, nutricionista especialista em nefrologia do Hospital Marieta.

            Um alimento que é proibido para pacientes com doença renal crônica é a carambola. Essa fruta possui uma neurotoxina de eliminação renal, e seu acúmulo ocorre nos pacientes com doença renal crônica. Ela pode promover um simples soluço, vômito ou até convulsão. “Todo paciente com problema renal crônico deve ter um acompanhamento de perto de uma nutricionista, pois a cada fase da doença é preciso manter uma alimentação específica que ajudará com o tratamento”, finaliza a nutricionista. Esta orientação varia tanto  dependendo do nível sanguíneo de creatinina. quanto da causa da doença renal do paciente.

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