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Mais dois suspeitos são detidos em Blumenau e Ilhota por envolvimento em crimes virtuais

Mais dois suspeitos são detidos em Blumenau e Ilhota por envolvimento em crimes virtuais

Mais duas pessoas foram presas na Operação Off-line, que investiga um grupo suspeito de fraudes em vendas virtuais em Santa Catarina. As prisões tiveram início no dia 26 de julho e nesta segunda-feira, dia 31, dois novos mandados de prisão foram cumpridos. Em Ilhota, um jovem de 22 anos foi preso. Em Blumenau, um homem de 30. Outras duas pessoas foram identificadas e estão foragidas.

No início da operação, 17 pessoas haviam sido detidas. Segundo o Promotor de Justiça Odair Tramontim, nesta terça-feira, dia 1º de agosto, 12 pessoas ainda estariam com a liberdade cessada. “Essas pessoas foram identificadas durante os depoimentos da semana passada. A próxima etapa é desmembrar os casos, verificando objetos apreendidos, como celulares e computadores”, disse. Continuam presas as pessoas que comandavam ou executavam os crimes. Ou seja, aqueles que criavam os sites e aliciavam outras pessoas. Os considerados ‘laranjas’, que emprestavam o CNPJ para abrir as empresas, respondem em liberdade. Três pessoa são consideradas líderes do esquema. Elas estão presas e devem responder por estelionato e organização criminosa. Dependendo das provas, elas podem ser acusadas também de lavagem de dinheiro. A coleta de provas continua nos próximos dias.

Entenda o caso

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), através da Divisão de Investigação Criminal de Blumenau (DIC), está prendendo pessoas envolvidas em crimes virtuais nas cidades de Gaspar, Ilhota e Blumenau. As investigações iniciaram em março deste ano e envolvem a existência de falsas empresas virtuais, que vendem produtos e não realizam a entrega. Para tornar o site de venda ainda mais ‘real’, os criminosos alugavam espaços comerciais e criavam falsas fachadas, que eram fotografadas e divulgadas nos sites para iludir os clientes sobre a existência das empresas. Com a falsa ilusão, os clientes compravam os produtos, pagavam através de boleto bancário e nunca recebiam a mercadoria adquirida. Quando descobertos, os criminosos desmontavam a fachada, alugavam outro espaço comercial e criavam outro site de vendas virtuais.

Na operação, o Gaeco identificou quase 20 lojas virtuais geridas pelas organizações criminosas. “Eles criavam a empresa virtual em nome de laranjas e abriam contas-correntes para o depósito das compras. Eles nunca entregavam nenhuma mercadoria. Eles também gravavam vídeos de supostos consumidores, que diziam que a mercadoria teria sido entregue”, explica o promotor.

Laranjas

Microempreendedores individuais eram usados como laranjas para abrir conta em banco, para onde o dinheiro da compra era encaminhado. Em troca, essas pessoas ganharam entre 10 e 15% do valor depositado pelas vítimas. Como microempreendedores individuais não podem faturar mais de R$60 mil por ano, não demorava muito para que a conta bancária fosse bloqueada pelo banco. E era nesse momento que os criminosos procuravam outro laranja e abriam outra loja virtual.

As investigações tiveram início após denúncias feitas por diversa vítimas, que procuraram o Ministério Público de Santa Catarina para relatar o acontecido. A maioria dos envolvidos no esquema tem entre 19 e 24 anos. As investigações chegaram até os nomes devido a postagens que eles faziam nas redes sociais, ostentando dinheiro e mostrando bens adquiridos, como carros importados.

 

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