Operação A Polícia Civil, por meio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), nesta semana, remeteu ao Poder Judiciário de Araranguá o Inquérito Policial referente a 1ª fase da Operação Castelo de Cartas, que identificou o crime de lavagem de dinheiro praticado por organização criminosa especializada na exploração de jogo do bicho e acabou por indiciar o maior banqueiro do jogo do bicho da região sul, além de mais 21 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e a contravenção penal de exploração do jogo do bicho.
Além disso, outras duas pessoas foram indiciadas pelo crime de tráfico de influência e também se constatou possível caixa dois de campanha eleitoral em Araranguá, após quatro cheques de vereador eleito serem encontrados em poder de bicheiro.
A operação que foi realizada em dezembro totalizou uma apreensão de mais de R$ 127 mil em dinheiro, além do sequestro de 22 veículos e 29 imóveis, que correspondem a mais R$ 6 milhões.
O inquérito policial tem 15 volumes, com 4.900 folhas. Foi solicitado o envio de cópias do inquérito para o Ministério Público Federal por conta de possível “lobby” e eventuais crimes correlatos por parte dos grandes banqueiros do jogo do bicho do Brasil para aprovação de projeto de lei que legaliza os jogos de azar no Congresso Nacional conforme seus interesses.
Durante a ação coordenada pela LAB/LD da DEIC, o SAER, a 1ª DP de Araranguá, a DIC de Criciúma, a DRP e DIC de Tubarão, a DIC de Balneário Camboriú, a Delegacia da Comarca de Tijucas, a DINI e a DIPC também apoiaram a operação.