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Pet shops: O mercado que desviou a crise

Pet shops: O mercado que desviou a crise

Os animais de estimação conquistaram os corações das pessoas, e também uma grande fatia da economia do país. O setor não só driblou a crise, como também conseguiu crescer, em volume, e aumentar o faturamento neste ano. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que 63% do brasileiros, com animais de estimação em casa os consideram como parte da família, mesmo percentual dos EUA. Lá o gasto médio com os pets é de US$ 375,00, enquanto aqui é de US$ 129,55. Isso mostra como o setor ainda tem espaço para prosperar, já que segue uma crescente desde 2011: o ano de 2016 fechou em R$ 18,9 milhões, R$ 900 mil a mais do que o ano de 2015.

 

Em pesquisa realizada pela ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para animais de Estimação), falando de animais domésticos que movimentam o mercado no país, temos a seguinte divisão:

 

  • 52,2 milhões de cães
  • 37,9 milhões de pássaros
  • 22,1 milhões de gatos
  • 18 milhões de peixes
  • 2,2 milhões de outros animais

O faturamento referente aos gastos com esses animais se divide entre: o pet shop pequeno, de bairro, que emprega, em média, 3 funcionários e fatura em torno de R$ 60 a R$ 100 mil por mês; pet shop de médio porte, que fatura até R$ 250 mil por mês; e o pet shop chamado “mega loja”, que possui redes espalhadas pelo país, e faturam mais de R$ 750 mil.

 

Quem faz esse capital se movimentar são, principalmente, os tutores de cães (44,3% dos animais domésticos em lares, do país). Hoje em dia, levar um cachorro para o pet shop envolve muito mais serviços: é possível fazer um banho de ofurô com aromaterapia, hidratação de pelos com óleo de argan, massagem relaxante, corte de unhas, tosas diferenciadas, e até mesmo acupuntura. Esse verdadeiro “day spa” do animal pode custar até R$ 350 mensalmente para o tutor, o que é excelente para o empresário que expandiu seu catálogo de serviços, e foi além do padrão banho e tosa. Esse segmento, inclusive, está mais saturado no mercado, e apresenta baixa margem de lucro.

Montar um centro de estética pode ser um investimento inicial caro, em torno de R$ 200 mil para uma franquia – modelo de negócio que entrega ao empresário uma empresa basicamente pronta, com equipamentos e fornecedores homologados para melhor negociação de custo -, mas o retorno também é bem maior do que apenas oferecer produtos e o básico de serviços. Até as empresas de produtos de higiene e estética animal se atualizaram e enchem as gôndolas de pet shops grandes com xampus de guaraná, banho de brilho para pelos escuros e hidratações com manteiga de karité, tendo até linhas especiais para profissionais de estética, chamados groomers, que realizam diversos tipos de tosa nos animais que atendem.

 

No entanto, apesar dessa área ter crescido em faturamento e também em diversificação de serviços oferecidos, a indústria de pet food (rações e snacks) foi a maior responsável pelo lucro do setor pet.

 

Além do surgimento de novas marcas nas prateleiras, também foi apresentado ao consumidor novas linhas de rações, sabores diferentes e até mesmo uma nova categoria, produzida ainda em menor escala, de alimentos naturais especialmente balanceados para os animais – pacotes de refeições individuais com ingredientes como arroz integral, proteínas e até legumes. Essa nova categoria segue uma necessidade que muitas pessoas sentiram, que é de alimentar seus pets com alimentos naturais, por entenderem que a indústria de rações coloca aditivos demais, como os conservantes, estabilizantes e realçadores de sabor, nos pacotes. Essas pessoas geralmente buscam para si próprias uma alimentação mais “limpa” de comidas industrializadas, então querem o mesmo para seus animais de estimação, para que ambos tenham melhor qualidade de vida. Para quem atua no setor, é importante estar atento a essas tendências, que muitas vezes sinalizam oportunidades de negócio em ascensão.

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