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Santa Catarina tem 35 novos técnicos em agronegócio

Santa Catarina tem 35 novos técnicos em agronegócio

O agronegócio catarinense passa a contar com 35 novos técnicos em agronegócio que atuarão na execução de procedimentos voltados a gestão no setor primário da economia. Os profissionais foram formados pelo Curso Técnico em Agronegócio da rede e-Tec, desenvolvido no Estado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), nos polos presenciais de São José e São Joaquim.

O superintendente do SENAR/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, participou da formatura em São José e salientou a importância da busca por qualificação no meio rural. “Vivemos um momento de inúmeras transformações tecnológicas que contribuem para melhorias na gestão das propriedades rurais. Nós, enquanto entidade de aprendizagem rural, estimulamos a busca constante por novas atualizações. Os profissionais que se formam têm a grande responsabilidade de levar ao campo esse novo olhar, demonstrando as possibilidades de crescimento que existem para expandir a produção, a qualidade de vida e a renda dos produtores”.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (FETAESC), José Walter Dresch ressaltou que sem o agronegócio a situação econômica do País seria ainda mais complicada. “Dentro desse cenário Santa Catarina se destaca por investir em qualificação rural e estimular os produtores a inovar e empreender. Temos a honra de contribuir com esse processo de crescimento”.

O FUTURO DO AGRO

Cleiton de Camargo Lisboa é natural de Vacaria no Rio Grande do Sul onde produz gado de corte, milho e soja. Filho de produtores rurais sempre teve interesse pela área. Por meio do Curso Técnico em Agronegócio, no polo presencial de São José, encontrou um novo caminho para a gestão de sua propriedade. “O curso trabalha situações que ocorrem no dia a dia e isso contribuiu na melhoria e organização da minha propriedade trazendo maior produtividade e retorno financeiro”, destacou.

Há nove anos o produtor sofreu um acidente e teve danos na medula, limitando seus movimentos. Mesmo diante das dificuldades encontrou no apoio dos colegas motivação para não desistir e superar as barreiras. “No início eu pensava que seria difícil adequar o que aprendia com as minhas condições. Mas graças ao apoio que recebi superei e hoje posso dizer que concluo o curso com satisfação”.

Angela Maria Coelho é formada em economia e foi através da análise de dados que descobriu o interesse pelo agronegócio. “Quando iniciei o curso no polo de São José minha visão se ampliou e ficou ainda mais claro a relevância do setor primário na economia do País e, mais do que isso, a importância que têm os pequenos produtores rurais nesse contexto”, observou.

Para ela, o curso ajudou a compreender melhor o processo produtivo e a valorizar aqueles que se dedicam diariamente para colocar o alimento na mesa de milhares de brasileiros. “A minha intenção, a partir de agora, é atuar com projetos para instalação de horas comunitárias a fim de envolver as pessoas para que conheçam e façam parte do processo de produção”.

            POLO PRESENCIAL DE SÃO JOAQUIM

Em São Joaquim a formatura da segunda turma do polo teve como anfitriões o presidente do Sistema FAESC/SENAR, José Zeferino Pedrozo e o vice-presidente de finanças da FAESC e presidente do Sindicato Rural do município, Antônio Marcos Pagani de Souza assim como demais membros da diretoria do Sindicato.

Para Pagani, a formação de técnicos em agronegócio da forma como é oferecido pelo Sistema FAESC/SENAR está recheado de modernidades tecnológicas, cientificas e de oportunidades de crescimento. “Quando se fala em modernização e tecnologia não podemos pensar só em equipamentos como a rede mundial de computadores, mas também não esquecermos que a necessidade de alimentação continua e continuará a existir. Para melhorar a produção de alimentos podemos e devemos modernizar empregando todos os meios disponíveis”.

O presidente do Sistema FAESC/SENAR, José Zeferino Pedrozo parabenizou os novos técnicos destacando a importante contribuição que eles trarão ao desenvolvimento do setor em Santa Catarina. “Serão agentes de transformação rural e responsáveis por levar ao campo muito mais do que conhecimentos e informações, mas estimular principalmente nos jovens a permanência ”, ressaltou.

Na ocasião, Pedrozo também informou que a partir do próximo ano o município de São Joaquim terá um dos polos da Faculdade CNA, a qual servirá como mais um incentivo para a profissionalização no meio rural. “Oportunizaremos acesso a conhecimentos atualizados a fim de tornar o agronegócio catarinense cada vez mais uma referência no Brasil”, concluiu.

MÃOS A OBRA

Eda Maria de Souza Lins é natural de Lages onde investe na produção de gado de corte. Para gerenciar os 400 hectares de terra e os 200 animais, a pecuarista encontrou no Curso Técnico em Agronegócio no polo de São Joaquim o caminho que precisava para efetuar uma gestão assertiva. “As aulas e visitas técnicas me abriram um leque de oportunidades para investir na minha propriedade”, disse. Segundo ela, a intenção a partir de agora é contribuir para que outros produtores também tenham acesso a informações e possam ampliar a produção estimulando a permanência no meio rural.

Ricardo Borges é médico veterinário e há 10 anos atua como prestador de serviço em instrutoria do SENA/SC. Além do Programa Empreendedor Rural (PER), Borges também atua em cursos voltados para a bovinocultura e ovinocultura. “Conheço de perto o trabalho que a entidade desenvolve e abracei essa causa. Resolvi fazer o curso a fim de me atualizar e levar aos produtores rurais o que de mais atual existe no setor”, relatou.

De aluno, o médico veterinário passará a tutor presencial nos polos de São José e São Joaquim, onde reside e concluiu o curso. “Pretendo também atuar na área de consultoria, estimulando novos negócios no meio rural e a permanência dos jovens no campo”, finalizou.

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