O tabagismo é considerado um problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) essa é a principal causa de morte evitável no mundo. Para conscientizar a população sobre os riscos decorrente do cigarro foi instituída por lei o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto.
Só no Brasil, existem 21,9 milhões de fumantes ativos e passivos, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E quando se fala em fumante passivo, as crianças estão entre os mais afetados. Estima-se que metade delas, em todo o mundo, sofra algum dano à saúde em decorrência do tabagismo.
Vanessa Luiza Perini, pediatra no Hospital Infantil Pequeno Anjo, afirma que na Unidade de Saúde, é comum receber crianças em que, pelo menos, um membro da família seja tabagista: “Não se deve fumar perto da criança. Se fumar, mesmo fora de casa, é preciso depois que a pessoa tome banho, lave os cabelos, troque de roupa, escove os dentes, para depois ter o contato com a criança”, orienta. Essas medidas vão garantir que os pequenos não tenham contato com as substâncias tóxicas presentes no cigarro.
Entre outros efeitos, o fumo passivo prejudica o pulmão, criando ou agravando problemas respiratórios, além de deixar a criança mais suscetível a otites. A pediatra afirma, ainda, que quanto mais nova a criança, maiores são os danos à saúde, por conta da imunidade.