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Unisul lança Mestrado em Ciências Ambientais

O Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais lança sua primeira turma no primeiro semestre de 2017, no Campus Grande Florianópolis. Duas linhas de pesquisa complementares estruturam a nova oferta de Mestrado da Unisul. O candidato pode optar pela linha de pesquisa Tecnologia e Ambiente ou  por Tecnologia e Sociedade.

O Programa está dentro de uma grande área das Ciências Ambientais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e tem caráter interdisciplinar.  Na Unisul, a oferta foi elaborada por professores dos campi Grande Florianópolis, Tubarão e UnisulVirtual. “Nossa equipe é multidisciplinar, constituída por profissionais de diversas áreas como oceanógrafo, químico, historiador, engenheiro, biólogo, administrador, matemático, entre outros profissionais. Todos eles com sólidos conhecimentos e pesquisas focadas em meio ambiente. O Programa foi pensado e estruturado ao longo dos três últimos anos. Na semana passada recebemos a homologação pela CAPES”, contextualiza o coordenador do Programa, professor Sergio Antonio Netto.

Dentro do programa estão disponíveis duas linhas principais de pesquisa. Uma primeira denominada Tecnologia e Ambiente, voltada ao estudo de processos naturais. “A linha está  associada às alterações provocadas pelo homem no meio e como o homem responde às mudanças ambientais em curso, por exemplo, mudança climática”, pontua Netto.

A segunda linha, chamada de Tecnologia e Sociedade, está relacionada ao desenvolvimento de novas tecnologias e aprimoramento de tecnologias usuais já correntes, buscando processos produtivos mais limpos e a minimização dos problemas decorrentes da relação sociedade e natureza. “A energia limpa, processos mais sustentáveis, minimização de resíduos, a diminuição de impactos. São duas linhas complementares”, garante o coordenador.

Portanto, uma primeira linha trabalha no sentido de entender como o ambiente funciona, como ele varia no curto, médio e no longo prazo, além de verificar como o homem pode afeta-lo. Já a segunda linha busca o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias. Se o aluno de Mestrado pretende trabalhar com tecnologias limpas ou energias alternativas, ele vai ter uma série de disciplinas, por exemplo, processo produtivo sustentáveis, energia e ambiente, biotecnologia ambiental, tratamento de reuso de águas residuárias, são disciplinas voltadas mais a área de desenvolvimento tecnológico.

O foco das pesquisas do Programa será na aplicação. O coordenador do Mestrado diz que claramente existe uma grande interface aplicada. “O Programa irá buscar parcerias com empresas, com o setor produtivo, para que auxiliemos na resolução dos problemas ambientais. Muitas vezes as empresas enfrentam problemas e falta um auxílio, uma parceria da universidade na busca de uma melhor solução. É assim que o Programa de Mestrado em Ciências Ambientais vai procurar trabalhar”, projeta.

O professor explica que o Programa está dentro da área de Ciências Ambientais, que é uma área interdisciplinar do Capes, Ministério da Educação. Portanto, o curso aceita graduados que qualquer formação. “Direito, Engenharia, História, Oceanografia, Biologia, sempre com o foco na área ambiental, seja desenvolvendo tecnologia para melhorar processo produtivo, torná-los mais limpos, mais eficientes energeticamente, menos desperdício, como para uma área de análise ambiental propriamente dita, como avaliação de impacto ambiental, processos de contaminação”, convida Netto.

O curso pode oferecer um conhecimento que tem exigido cada vez mais dos catarinenses. “Nossas linhas de pesquisa (Tecnologia e Ambiente; Tecnologia e Sociedade) tem relação visceral com fatos que ocorreram em Tubarão nos últimos dias. Mudanças ambientais, eventos extremos mais frequentes, uso e apropriação irresponsável de recursos naturais. Nossa responsabilidade e função é entender esse processo de mudança. Que processo é esse? Como isso está funcionando? Como isso ocorre? Esses eventos estão aumentando ou são cíclicos?”, questiona o professor. “Ao mesmo tempo, é nossa obrigação a partir de agora, gerar conhecimento para buscar outros caminhos de desenvolvimento. Caminhos mais harmoniosos e sustentáveis”, sustenta.

De acordo com o coordenador existe ainda uma segunda questão. “Além de entender as mudanças ambientais, o que fazer para minimizar, ou seja, para a gente se adaptar a esse tipo de evento que vai ocorrer? O que a gente pode fazer em termos tecnológicos? Em termo de mudanças de habito diário, de comportamento? De racionalização de uso dos recursos?”, finaliza.

Mais informações estarão disponíveis nas próximas semanas no Portal da Unisul.

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