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Entidades do agronegócio reagem à violência no campo

A crescente onda de violência contra a população rural está mobilizando as entidades do agronegócio para iniciativas de proteção, reivindicação e organização social. Uma delas é a criação do Observatório da Criminalidade. O tema está na pauta de  preocupações da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) nos últimos anos.

Crimes contra a vida humana, o patrimônio privado, a liberdade e a saúde pública aumentam nas comunidades rurais catarinenses praticados por facínoras contra famílias de trabalhadores, produtores e empresários do setor primário. Em face dessa situação, a Faesc pediu ao Governo do Estado a criação de um programa emergencial de segurança nas áreas rurais.

O presidente José Zeferino Pedrozo já propôs ao Governo catarinense dar à Polícia Ambiental a missão adicional de reprimir a criminalidade e investigar bandidos e organizações criminosas que agem nas áreas rurais. Pedrozo observa que a Polícia Ambiental, braço da Polícia Militar de Santa Catarina, mantém equipes volantes que percorrem as regiões agrícolas para combater crimes ambientais com excelente estrutura, equipamento e armamento. Esses mesmos agentes poderiam desenvolver ações de inteligência policial e repressão aos demais crimes com grande resultado para a paz social no campo.

O presidente da Faesc justificou que cresce a insegurança no campo: as famílias rurais estão sendo atacadas de dia e de noite por bandidos que agem em dupla ou em bando, roubam valores financeiros, máquinas, gado, insumos agrícolas e equipamentos.

Asseverou que os produtores são vítimas de um sistema de segurança frágil que os faz sofrerem nas mãos de quadrilhas especializadas. O sindicalista relata que o campo catarinense sofre com a crescente onda de violência, inicialmente com crimes relacionados ao roubo de animais, implementos agrícolas, maquinários, veículos e insumos e invasão de residências. Nos últimos anos, somaram-se também os estupros, latrocínios, assaltos, sequestros, roubos de veículos etc.

Pedrozo lamentou que, ao lado das incertezas do mercado e das agruras das atividades agrícolas, pastoris e extrativas, a violência tornou-se o novo flagelo das famílias rurais. “Esse problema está anulando uma série de conquistas da sociedade rural, como a eletrificação rural, o desenvolvimento das pequenas cidades do interior, construção de estradas, educação e saúde, comunicação e instalação de indústrias na zona rural, a tecnologia, os programas sociais dos governos estaduais e federal que contribuíram para a fixação do homem no campo e diminuição dos movimentos migratórios”.

A Federação, por outro lado, apoia a criação do Observatório da Criminalidade no Campo, iniciativa do Instituto CNA da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. Uma das primeiras atividades será a apuração dos casos ocorridos nos últimos meses para compor um cenário real da situação e fundamentar as ações que serão, em seguida, desenvolvidas junto às autoridades nacionais e estaduais, Congresso Nacional, Ministério da Justiça e órgãos de segurança.

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