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Risco de contaminação por Covid-19 em universidades é maior que em escolas de nível básico nos EUA, aponta estudo americano

Segundo o relatório do Center for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos divulgado em janeiro deste ano, somente 10% dos casos de COVID-19 nos Estados Unidos foram entre crianças. A pesquisa também mostra que o risco de contaminação em Universidades e Escolas de nível médio são maiores.

A polêmica sobre o retorno ao ensino presencial nas escolas brasileiras segue intensa. Diversos estados brasileiros judicializaram a questão do retorno às aulas presenciais. O Centro de controle e prevenção de doenças nos Estados Unidos divulgou, este ano, uma pesquisa ampla sobre a contaminação por COVID-19 em ambientes escolares e entre faixas etárias. O estudo pode ser um mapa para definição da retomada do ensino presencial no Brasil e já mostrou que há maior risco de contaminação em universidades que em escolas de nível básico.

O CDC destaca que evidências encontradas em diversos estudos sugerem que crianças e adolescentes podem ser menos comumente infectados com COVID do que adultos. “A proporção de pessoas infectadas entre aqueles expostos ao vírus é uma medida de suscetibilidade à infecção. No entanto, as crianças geralmente têm um risco menor de exposições cumulativas. As investigações de transmissão domiciliar e estudos de triagem populacional durante os períodos em que as escolas estão abertas para aulas presenciais provavelmente fornecem os métodos mais eficazes para avaliar o risco de infecção em crianças em relação aos adultos”, destaca trecho da pesquisa

A pesquisa divulgada pelo CDC nos EUA destaca que crianças menores de 10 anos de idade podem ter menos probabilidade de serem infectadas do que adolescentes. “Essa possibilidade é apoiada por estudos de rastreamento de contato. A susceptibilidade à infecção pelo vírus e a proporção entre aqueles infectados que apresentam sintomas geralmente aumentam com a idade”, aponta o estudo.

Para o especialista em educação e tecnologia, Alfredo Freitas, que tem mais de 15 anos de experiência e é diretor de ensino e tecnologia da Ambra University – universidade que forma totalmente online e em português nos Estados Unidos, acredita que as revelações do estudo mostram que o risco de contaminação será maior nas universidades e defende investimentos em ensino online como solução imediata enquanto a cobertura vacinal no Brasil não seja ampla.

“O ensino via internet é uma realidade irreversível no Brasil e no mundo e já recebe um novo impulso devido a pandemia e isto não é de hoje. Precisamos estar todos atentos a este fenômeno e buscar, principalmente no Brasil, investimentos em tecnologia educacional, conectando as escolas, e principalmente as universidades na internet. Não haverá solução imediata para a retomada do ensino nas universidades que não passe pela digitalização dos processos metodológicos”, afirma Alfredo Freitas.

Vacinação não estimula retorno presencial às escolas

Freitas destaca que nos EUA, onde a vacinação já está avançada com mais de 200 milhões de americanos vacinados, a proteção vacinal não estimulou a retomada do ensino presencial nas universidades anericanas. Levantamento da UNESCO revela que a média mundial de escolas fechadas devido à pandemia é de 22 semanas. Nos EUA, a média foi de 38 semanas. Na Europa, 10 semanas. No Brasil, o número foi registrado em 40 semanas em que as escolas permaneceram fechadas.

“Não é possível imaginar que somente a vacinação vá encorajar todos imediatamente a retomar suas rotinas. Nos EUA e em outros países que já estão com cobertura vacinal mais avançada percebemos que a retomada do ensino presencial ainda é tímida. No Brasil, não será diferente. É preciso que os países busquem alternativas para deixar cada vez mais o ensino via internet. Não há como pensarmos o ensino do futuro sem considerar a internet como primordial nesse processo”, afirma Alfredo Freitas.

*Alfredo Freitas é pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem mais de 15 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.

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