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Atletas paralímpicos brasileiros começam a chegar ao Rio de Janeiro com recepção no Boulevard Olímpico

Chegada ao Rio de Janeiro foi com festa, bateria de escola de samba e carinho do público na Praça Mauá.

Cinquenta e quatro dos 287 atletas da delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos Rio 2016 chegaram ao Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 31. Representantes de sete modalidades (esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei sentado masculino, canoagem e remo) desembarcaram no Aeroporto do Santos Dumont por volta das 10h30. Depois, seguiram viagem de VLT até o Boulevard Olímpico, na Praça Mauá, e lá já sentiram de perto o calor da torcida carioca.
Além do público que esperava pelos atletas, os Embaixadores Paralímpicos Cléo Pires e Paulo Vilhena também estiveram lá para conversar com os integrantes da delegação antes de irem para a Vila Paralímpica, para onde seguiram por volta das 14h.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, celebrou a recepção aos atletas e destacou a oportunidade única que terão de competir em uma Paralimpíada em casa.
“Chegou a hora. Este é o momento mais espetacular do Movimento Paralímpico desde que ele nasceu no Brasil, em 1958, até hoje, e provavelmente por muitos anos no futuro. Poucas pessoas têm esta oportunidade de jogar em casa, de encantar em seu próprio país. Dá para ver no rosto de cada um dos 54 atletas como esta pausa na Praça Mauá, entre o desembarque do aeroporto e a ida para Vila, foi importante para eles sentirem o apoio e carinho da torcida. Nós já esperávamos isso nas arenas e já conseguimos ver aqui”, disse.
O Brasil é uma potência paralímpica e busca o quinto lugar no quadro geral de medalhas dos Jogos Rio 2016. A equipe terá de superar a sétima posição dos Jogos de Londres, quando conquistou 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes. A delegação brasileira será a maior da história, com 287 atletas (185 homens e 102 mulheres) em 22 modalidades.
Um atleta de cada modalidade presente no Boulevard Olímpico também contou sobre as próprias expectativas às vésperas da maior competição paralímpica do mundo:
Bruno Carra, halterofilismo, Salto (SP)
“Já estávamos sentindo o clima lá em São Paulo, mas aqui no Rio é uma energia completamente diferente. Chegar e ser recebido por uma escola de samba foi incrível. Vai ser muito positivo ter minha esposa, minha família, meus amigos torcendo para mim nas competições.”
Jovane Guissone, esgrima em cadeira de rodas, Barros Cassal (RS)
“Foi muito legal ser recebido no Rio de Janeiro por uma escola de samba. Assim já chegamos no embalo para os Jogos Paralímpicos. Por mim, eu já competiria amanhã, para buscar essa medalha para o Brasil o quanto antes.”
Luis Carlos Cardoso, Canoagem, Picos (PI)
“Agora eu me sinto no Rio de Janeiro. Agora os Jogos começaram. Foi incrível chegar aqui e sentir esta energia positiva. Minhas expectativas são as melhores. Acredito no meu trabalho e no trabalho do meu treinador, que construímos há mais de três anos. Os brasileiros podem ter certeza que vou dar o meu melhor na água e espero que o resultado seja positivo.”
Jane Karla Gögel, tiro com arco, Aparecida de Goiânia (GO)
“Esse calor humano, esse carinho do brasileiro é emocionante. Poder representar o Brasil na nossa terrinha é melhor ainda. Nos dedicamos muito para chegar até aqui. O esporte paralímpico está com força total e acredito que muitas medalhas virão”.
Renato Leite, vôlei sentado, São Paulo (SP)
“Assim que o avião pousou em terras cariocas eu já senti a vibe, me arrepiei todo e falei para mim mesmo: ‘está chegando o dia’. Vou dar tudo com nossa equipe para chegarmos à nossa primeira semifinal e buscar a tão sonhada medalha. Tenho uma experiência muito legal jogando em casa, que foi a conquista do ouro nos Jogos Parapan-Americanos de 2007, e creio que agora escreveremos a história da mesma forma”.
Bruna Alexandre, tênis de mesa, Criciúma (SC)
“Trabalhei bastante estes últimos quatro anos e minhas expectativas são bastante positivas. Espero chegar entre as três primeiras colocadas no individual e conseguir uma medalha também na disputa por equipes. Jogar em casa ao lado da família e do povo brasileiro ajuda bastante”.
Josiane Lima, remo, Florianópolis (SC)
“Chegar ao Rio neste clima é um impulso a mais, joga a adrenalina lá para cima. Aqui é tudo de bom: o calor, o ar, o vento… O reconhecimento da população também dá uma sensação de algo a mais. Conheço os adversários desde o campeonato mundial e já participo de competições com eles há um ano, conseguindo chegar ao pódio com frequência. Minha expectativa aqui no Rio é batalhar pelo ouro”.

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