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Cunha e a fábula do burro falante

Diz a velha história que o homem chegou ao reino dizendo ser tão bom professor que até a um burro ensinava a falar. O rei mandou indagar-lhe se era verdade e se o faria por ordem real.

O homem confirmou e impôs condições: estábulo para o burro do Palácio Real, aposentos suntuosos e concubinas para si e uma bolsa-burrode mil patacas de ouro a cada mês. E prazo, porque  o burro, como sabia Sua Alteza, era burro e, sendo assim, era preciso um tempo longo, dez anos, para que o bichinho passasse a fluir no idioma reinol.

O rei concordou com tudo, mas disse que, se ao final dos dez anos, o quadrúpede não falasse, o pescoço de seu professor seria cortado nas escadarias do Palácio Real.

Trato feito, o “professor” da fábula – ao contrário dos da vida real – passou a desfrutar do bom e do melhor, embora não descuidasse de, todos os dias, falar pausada e silabadamente algumas palavras ao burro.

Até que um diz um rapazote, cavalariço que sempre assistia a cena, resolveu interpelar o “professor”, dizendo que todos sabiam que o burro não falaria.

-Meu jovem, disse o charlatão, não existe o possível e nem  o impossível. Só que e existe é o tempo, que mostra se as coisas se realizam ou não. Neste caso, o prazo me auxilia.

-Mas daqui a dez anos o senhor será degolado nas escadarias do palácio!

– Rapaz, daqui a dez anos são imensas as possibilidade de que o rei, eu ou o burro, um dos três esteja morto e nada do que se disse terá valor.

A cassação de Cunha – agora a Folha o descobre – ficará para “novembro”.

Ou, na prática, para as calendas, como há dois dias se observou aqui ao ver Rodrigo Maia acertar-se com Temer para “marcar” para uma esvaziada segunda-feira de setembro a votação na qual supostamente Cunha seria cassado.

Setembro não tem quorum, menos ainda em outubro, mês das eleições, em novembro a pauta estará cheia e dezembro é Natal e o espírito natalino proíbe estes espetáculos.

Caminhamos para ficar sem a Presidenta honesta e eleita e com o ladravaz que providenciou a sua deposição.

Por medo, muito medo, que o burro nada burro desta história, afinal, pudesse falar.

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